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O álbum de maior sucesso e popularidade de todos os tempos, além de ser o mais vendido (com mais de 60 milhões de unidades comercializadas) é ''[[Thriller]]'', do [[cantor]] e [[compositor]] [[Estados Unidos|norte-americano]] [[Michael Jackson]], lançado pela gravadora [[Epic Records]], em novembro de [[1982]].<ref>{{Citar livro |sobrenome=Stahl |nome=Matt |título=Unfree Masters: Recording Artists and the Politics of Work |subtítulo= |idioma=inglês |edição= |local= |editora=Duke University Press |ano=2012 |página=120 |páginas= |volumes= |isbn=0822353431 }}</ref>
O álbum de maior sucesso e popularidade de todos os tempos, além de ser o mais vendido (com mais de 60 milhões de unidades comercializadas) é ''[[Thriller]]'', do [[cantor]] e [[compositor]] [[Estados Unidos|norte-americano]] [[Michael Jackson]], lançado pela gravadora [[Epic Records]], em novembro de [[1982]].<ref>{{Citar livro |sobrenome=Stahl |nome=Matt |título=Unfree Masters: Recording Artists and the Politics of Work |subtítulo= |idioma=inglês |edição= |local= |editora=Duke University Press |ano=2012 |página=120 |páginas= |volumes= |isbn=0822353431 }}</ref>

Malaquias William == História ==
No início dos anos 60, já era possível constatar uma mudança no rádio brasileiro, a maioria das emissoras passava a compor sua programação à base de discos. É que, com a popularização da televisão, o rádio precisou encontrar uma nova linguagem mais econômica. Por volta de 1964, a Rádio Globo do Rio de Janeiro e a Rádio Bandeirantes de São Paulo tornaram-se líderes de audiência em seus respectivos estados depois de instituírem as bases de um novo formato radiofônico calcado em programação de estúdio com música, esporte e jornalismo. Nesse momento, os discos de [[rock]] ganhavam uma importância ainda maior no panorama musical brasileiro. Na década de 50, o compacto era o formato principal da indústria fonográfica brasileira. No lado A do disco era gravado a canção mais indicada a ser tocada no rádio e no lado B outra canção de menor apelo. Para Roy Shuker, "o single atraiu os jovens com baixo poder aquisitivo. Para as gravadoras, era mais econômico produzir um single que um álbum, além do single funcionar como um teste de mercado".

Neste período, as companhias RCA e CBS disputavam a hegemonia entre dois formatos da música popular massiva, enquanto a RCA apostava no compacto simples gravado em um disco de [[Disco de vinil#Tipos|45 rotações por minutos]], a CBS defendia a venda de álbuns gravados em Lps. Tornado público por [[Frank Sinatra]] (''[[In the Wee Small Hours]]'', 1955), a ideia de álbum remete a um produto musical fechado com mais de quarenta minutos, criado a partir de um título que agrupa entre doze e catorze canções, parte gráfica, letras, ficha técnica e agradecimentos. O formato atingiu a maturidade nos anos 60, quando grupos como [[The Beatles]] (''[[Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band]]'', 1967) e [[The Who]] (''[[Tommy (álbum)|Tommy]]'', 1969) lançaram álbuns sofisticados e a ideia de álbum conceitual. Assim, o álbum deixa de vez de ser apenas uma coleção de sucessos já lançados em compactos, para se tornar ele mesmo a obra fonográfica – um conjunto de canções, com parte gráfica, letras, ficha técnica, agradecimentos e um título, lançados por um determinado grupo ou intérprete.

Malaquias William == História ==
No início dos anos 60, já era possível constatar uma mudança no rádio brasileiro, a maioria das emissoras passava a compor sua programação à base de discos. É que, com a popularização da televisão, o rádio precisou encontrar uma nova linguagem mais econômica. Por volta de 1964, a Rádio Globo do Rio de Janeiro e a Rádio Bandeirantes de São Paulo tornaram-se líderes de audiência em seus respectivos estados depois de instituírem as bases de um novo formato radiofônico calcado em programação de estúdio com música, esporte e jornalismo. Nesse momento, os discos de [[rock]] ganhavam uma importância ainda maior no panorama musical brasileiro. Na década de 50, o compacto era o formato principal da indústria fonográfica brasileira. No lado A do disco era gravado a canção mais indicada a ser tocada no rádio e no lado B outra canção de menor apelo. Para Roy Shuker, "o single atraiu os jovens com baixo poder aquisitivo. Para as gravadoras, era mais econômico produzir um single que um álbum, além do single funcionar como um teste de mercado".

Neste período, as companhias RCA e CBS disputavam a hegemonia entre dois formatos da música popular massiva, enquanto a RCA apostava no compacto simples gravado em um disco de [[Disco de vinil#Tipos|45 rotações por minutos]], a CBS defendia a venda de álbuns gravados em Lps. Tornado público por [[Frank Sinatra]] (''[[In the Wee Small Hours]]'', 1955), a ideia de álbum remete a um produto musical fechado com mais de quarenta minutos, criado a partir de um título que agrupa entre doze e catorze canções, parte gráfica, letras, ficha técnica e agradecimentos. O formato atingiu a maturidade nos anos 60, quando grupos como [[The Beatles]] (''[[Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band]]'', 1967) e [[The Who]] (''[[Tommy (álbum)|Tommy]]'', 1969) lançaram álbuns sofisticados e a ideia de álbum conceitual. Assim, o álbum deixa de vez de ser apenas uma coleção de sucessos já lançados em compactos, para se tornar ele mesmo a obra fonográfica – um conjunto de canções, com parte gráfica, letras, ficha técnica, agradecimentos e um título, lançados por um determinado grupo ou intérprete.


Malaquias William == História ==
Malaquias William == História ==

Revisão das 01h17min de 29 de setembro de 2015

 Nota: Para outros significados, veja Álbum (desambiguação).
Um álbum musical com formato de livro.

Um álbum musical é uma coleção de músicas relacionadas, lançadas juntas comercialmente em um formato de áudio para o público.[1] As faixas do álbum normalmente estão relacionadas quanto a tema e estilo musical, mas isso não é uma regra. Um álbum pode ser lançado em diversas mídias diferentes, desde mídias "físicas", como CD, DVD áudio, fita cassete e disco de vinil, até mídias "digitais", como arquivos MP3 e AAC.[2]

O álbum de maior sucesso e popularidade de todos os tempos, além de ser o mais vendido (com mais de 60 milhões de unidades comercializadas) é Thriller, do cantor e compositor norte-americano Michael Jackson, lançado pela gravadora Epic Records, em novembro de 1982.[3]

Malaquias William == História == No início dos anos 60, já era possível constatar uma mudança no rádio brasileiro, a maioria das emissoras passava a compor sua programação à base de discos. É que, com a popularização da televisão, o rádio precisou encontrar uma nova linguagem mais econômica. Por volta de 1964, a Rádio Globo do Rio de Janeiro e a Rádio Bandeirantes de São Paulo tornaram-se líderes de audiência em seus respectivos estados depois de instituírem as bases de um novo formato radiofônico calcado em programação de estúdio com música, esporte e jornalismo. Nesse momento, os discos de rock ganhavam uma importância ainda maior no panorama musical brasileiro. Na década de 50, o compacto era o formato principal da indústria fonográfica brasileira. No lado A do disco era gravado a canção mais indicada a ser tocada no rádio e no lado B outra canção de menor apelo. Para Roy Shuker, "o single atraiu os jovens com baixo poder aquisitivo. Para as gravadoras, era mais econômico produzir um single que um álbum, além do single funcionar como um teste de mercado".

Neste período, as companhias RCA e CBS disputavam a hegemonia entre dois formatos da música popular massiva, enquanto a RCA apostava no compacto simples gravado em um disco de 45 rotações por minutos, a CBS defendia a venda de álbuns gravados em Lps. Tornado público por Frank Sinatra (In the Wee Small Hours, 1955), a ideia de álbum remete a um produto musical fechado com mais de quarenta minutos, criado a partir de um título que agrupa entre doze e catorze canções, parte gráfica, letras, ficha técnica e agradecimentos. O formato atingiu a maturidade nos anos 60, quando grupos como The Beatles (Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, 1967) e The Who (Tommy, 1969) lançaram álbuns sofisticados e a ideia de álbum conceitual. Assim, o álbum deixa de vez de ser apenas uma coleção de sucessos já lançados em compactos, para se tornar ele mesmo a obra fonográfica – um conjunto de canções, com parte gráfica, letras, ficha técnica, agradecimentos e um título, lançados por um determinado grupo ou intérprete.

  1. C. Axford, Elizabeth (2004). Song Sheets to Software: A Guide to Print Music, Software, and Web Sites for Musicians (em inglês) revisada ed. [S.l.]: Scarecrow Press. p. 240. ISBN 0810850273 
  2. Law Practice, Volume 30 (American Bar Association. Section of Law Practice Management). ABA, Law Practice Management Section, 2005. pp. 20.
  3. Stahl, Matt (2012). Unfree Masters: Recording Artists and the Politics of Work (em inglês). [S.l.]: Duke University Press. p. 120. ISBN 0822353431