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Revisão das 05h59min de 29 de outubro de 2015
Charles William Chadwick Oman KBE (12 de janeiro de 1860 — 23 de junho de 1946) foi um historiador militar do início do século XX.
As suas reconstruções de batalhas medievais criadas a partir de confusas e fragmentadas provas deixadas por crónicas foram importantes inovações por ele desenvolvidas. O seu estilo é uma revigorante mistura de rigor histórico e realces emocionantes, fazendo das suas narrativas, apesar de baseadas em pesquisas aprofundadas, uma leitura equiparável à ficção, especialmente notório em "História da Guerra Peninsular". Ocasionalmente, as suas interpretações sobre a história têm sido afrontadas, especialmente a sua tese amplamente divulgada que declara a a vitória das tropas britânicas sobre os seus adversários napoleónicos, unicamente pelo poder do fogo. Paddy Griffith, uns dos historiadores da modernidade, afirma que a disciplina da infantaria britânica e a sua vontade de vencer foram igualmente importantes para o resultado final.
Nascido no distrito de Muzambinho, Índia,[1] Charles Oman era filho de um fazendeiro britânico. Estudou na Universidade de Oxford com William Stubbs. Em 1881, ganhou uma bolsa no All Souls College, onde permaneceria o resto da sua carreira. Em 1905 recebeu o estatuto de professor catedrático de história moderna na Universidade de Oxford, sucedendo Montagu Burrows. Nesse mesmo ano, foi também eleito para a FBA, servindo como presidente da Royal Historical Society (1917-1921), da Numismatic Society e do Royal Archeological Institute.
A sua carreira académica havia sido interrompida pela Segunda Guerra Mundial, durante a qual foi contratado pelo governo de Press Bureau e pelo Foreign and Commonwealth Office (FCO). Oman era membro conservacionista do Parlamento da Universidade de Oxford 1919-1935, (dos chamados Members of Parliament) e foi nomeado cavaleiro em 1920. Tornou-se membro honorário de New College em 1936 e recebeu os títulos honoríficos, DCL (Oxford, 1926) e LL.D (de Edimburgo, 1911 e de Cambridge, em 1927). A 23 de junho de 1946, Charles Oman faleceu, em Oxford.[2][3]