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O '''ferrete''' ou '''[[ferro]] em brasas''' é uma [[ferramenta]] usada para marcar [[gado]], [[madeira]], [[couro]], [[escravo]]s, certas outras pessoas e - através da [[moda]] mais recente - carne como [[steak]](tambem pode ser conhecido por ferro quente). A ferramenta é de metal, normalmente ferro, e é aquecida até que fique vermelha e prensada contra o objeto a gravar. No sentido figurativo ferrete significa também o próprio sinal de ignomínia estigma ou labéu deixado pelo ferro em brasa. Distingue-se a gravação de madeira e pessoas com pirógrafo, agulhas aquecidas etc. para gravações a mão livre.
O '''ferrete''' ou '''[[ferro]] em brasas''' é uma [[ferramenta]] usada para marcar [[gado]], [[madeira]], [[couro]], [[escravo]]s, certas outras pessoas e - através da [[moda]] mais recente - carne como [[steak]]. A ferramenta é de metal, normalmente ferro, e é aquecida até que fique vermelha e prensada contra o objeto a gravar. No sentido figurativo ferrete significa também o próprio sinal de ignomínia estigma ou labéu deixado pelo ferro em brasa. Distingue-se a gravação de madeira e pessoas com pirógrafo, agulhas aquecidas etc. para gravações a mão livre.


== História ==
== História ==

Revisão das 13h47min de 1 de fevereiro de 2016

Ferrete na década de 1910.

O ferrete ou ferro em brasas é uma ferramenta usada para marcar gado, madeira, couro, escravos, certas outras pessoas e - através da moda mais recente - carne como steak. A ferramenta é de metal, normalmente ferro, e é aquecida até que fique vermelha e prensada contra o objeto a gravar. No sentido figurativo ferrete significa também o próprio sinal de ignomínia estigma ou labéu deixado pelo ferro em brasa. Distingue-se a gravação de madeira e pessoas com pirógrafo, agulhas aquecidas etc. para gravações a mão livre.

História

A história do ferrete é ligada à tradição de marcar gado e escravos com uma marca duradoura do dono. No caso de escravos serviu também como labéu ou estigma para humilhar e fazer sofrer os recém-capturados ou comprados. Ambas as tradições são conhecidos desde os antigos egípcios e romanos. A prática de marcar criminosos com ferrete para estigmatizar e puni-los é também presente em muitas culturas antigas, mas não em todas as épocas. A marcação de gado e escravos teve um auge nas Américas com seu grandes grei de gado, tradição de cowboys e gaúchos e séculos de escravatura.[1]

Tipos de ferrete

O ferrete tradicional é aquecido no fogo. Ele é comumente de ferro, mas pode ter um cabo de madeira. Além dele existem o ferrete elétrico, o ferrete a gás e o ferrete gelado, que é aplicado à pele raspada, mas quando os pelos renascem, eles são brancos.

Aplicação de ferretes

Marcação de gado, para marcar como propriedade, aplicada hoje em dia em todos os continentes, com destaque nas Américas, Austrália e também na Europa.

Marcação de escravos: Com a ilegalidade da escravidão em quase todos os países a prática é quase extinta, sobrevive só na ilegalidade ou em lugares bem escondidos como interior de certas regiões o haréns árabes. É praticado, porém, em escravos e escravas no BDSM.

Marcação de prostitutas: É uma variação da marcação de escravos, já que uma prostituta marcada de ferrete e traficada através de organizações criminosas é tratada e muitas vezes também considerada como uma escrava. Na maioria das vezes, todavia, a marcação em prostitutas é feita por tatuagem.

Os lugares preferidos são a cintura, o peito, as nádegas ou escondido na vagina ou entre as nádegas da prostituta. Na história, em épocas quando governos começaram, de repente, a combater a prostituição, havia prática de marcar prostitutas e também às vezes os cafetões, nesse caso também bem visível na testa.

Marcação de madeira, logo depois de ter derrubado as árvores, para marcar propriedade.

Marcação de couro com o labéu da empresa ou como enfeite

Marcação em carne assado como steak com o nome do cozinheiro é uma moda recente em restaurantes nobres, imitado por churrasqueiros caseiros em festinhas de família em certos países.

Marcação de pessoas: Além das praticas já referidas existem grupos que praticam a marcação com ferrete como prova de couragem e identificação com o grupo.

Referências

  1. http://www.ralphmag.org/slave2.html The branding of slaves

Ligações externas