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Revisão das 14h04min de 15 de janeiro de 2007

Edward Sapir (26 de janeiro de 1884, Lauenburg, Pomerânia, Alemanha, hoje L?bork, Polônia - 4 de fevereiro de 1939, New Haven, Connecticut) foi um antropólogo e linguista alemão de origem judaica. Emigrou para os Estados Unidos da América em 1889, onde liderou o estudo da linguística estrutural, tendo sido um dos criadores da Hipótese de Sapir-Whorf. Foi aluno de Franz Boas, professor, também, de Benjamin Whorf.

Leccionou na Universidade de Chicago e, mais tarde na Universidade de Yale. Foi um dos primeiros a explorar as relações entre os estudos linguísticos e a Antropologia.

Sapir propôs uma perspectiva alternativa sobre a linguagem em 1921, ao sugerir que a linguagem influencia a forma como os indivíduos pensam. A ideia de Sapir foi adoptada e desenvolvida durante a Década de 1940 por Whorf, dando origem à Hipótese de Sapir-Whorf. Sapir afirmava que a percepção de um observador sobre o mundo ao seu redor é controlada de alguma forma fundamental pela linguagem que ele usa. Por exemplo: o conceito de tempo nos tempos verbais – presente, passado, futuro. Na língua hopi não há tempos verbais, mas marcas de diferenciação sobre relato de fatos, expectativas e verdades gerais. Também Benjamin Whorf achava que a linguagem pode restringir o pensamento, ou seja: a linguagem funda a realidade. Nomes de cores, por exemplo, podem variar enormemente. Em navajo, cinza e azul tem uma só palavra; em hebraico, há uma palavra para azul do céu e outra para azul do mar. Em shona, há uma só palavra para laranja, vermelho e roxo. Sapir acreditava que a lingüística como ciência é uma forma de libertação, uma evidente ruptura da cadeia historicamente construída.

Ligações externas

Biografia de Edward Sapir (em inglês), publicada pela National Academy of Sciences (EUA)

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