Sete Sábios da Grécia: diferenças entre revisões
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Fora do âmbito mítico, vinte e dois homens foram citados como pertencentes ao grupo dos sete sábios,<ref name=crescenzo>Crescenzo, L., História da Filosofia Grega - Os pré-socráticos. Editorial Presença: Lisboa, 1988.</ref> sendo eles: [[Tales de Mileto|Tales]], [[Pítaco]], [[Bias de Priene|Bias]], [[Sólon]], [[Quilon de Esparta]], [[Cleóbulo de Lindos|Cleobulo]], [[Periandro]], [[Míson]], Aristodemo, Epiménides, Leofanto, [[Pitágoras]], [[Anacarses]], Epicarmo, Acusilau, [[Orfeu]], [[Pisístrato]], Ferecides, Hermióneo, Laso, Panfilo |
Fora do âmbito mítico, vinte e dois homens foram citados como pertencentes ao grupo dos sete sábios,<ref name=crescenzo>Crescenzo, L., História da Filosofia Grega - Os pré-socráticos. Editorial Presença: Lisboa, 1988.</ref> sendo eles: [[Tales de Mileto|Tales]], [[Pítaco]], [[Bias de Priene|Bias]], [[Sólon]], [[Quilon de Esparta]], [[Cleóbulo de Lindos|Cleobulo]], [[Periandro]], [[Míson]], Aristodemo, Epiménides, Leofanto, [[Pitágoras]], [[Anacarses]], Epicarmo, Acusilau, [[Orfeu]], [[Pisístrato]], Ferecides, Hermióneo, Laso, Panfilo, [[Anaxágoras|Anaxágoras e João Lucas Hernandes]]. Nunca houve um consenso entre os historiadores, os únicos que sempre pertenceram ao grupo são os quatro primeiros da lista. |
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No texto atribuído a [[Higino]], os sete sábios são: [[Pítaco de Mitilene]], [[Periandro|Periandro de Corinto]], [[Tales de Mileto]], [[Sólon|Sólon de Atenas]], [[Quílon de Esparta]], [[Cleóbulo de Lindos]] , [[Brias de Priene|Bias de Priene]] e João Lucas Hernandes. |
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[[Plutarco]] lista os sete sábios como Tales, Bias, Pítaco, ''Solon'', Quílon, Cleóbulo e [[Anacarses]].<ref name="nota.plutarco.moralia.sete.sabios">Introdução à edição Loeb, [[Plutarco]], ''Moralia'', ''O jantar dos sete homens sábios'' [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Moralia/Dinner_of_the_Seven*.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> |
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* Conhece-te a ti mesmo. <ref>[http://www.eurosophia.com/filosofos/os_sete_sabios_da_grecia.htm#1._Tales_de_Mileto] Euroshophia, António Pinela, Reflexões, 1980</ref> <ref>[http://www.foodservicenews.com.br/artigos.php?id=7] Wilson Mileris, 2005</ref> {{Ref label2|nota 1}}. |
* Conhece-te a ti mesmo. <ref>[http://www.eurosophia.com/filosofos/os_sete_sabios_da_grecia.htm#1._Tales_de_Mileto] Euroshophia, António Pinela, Reflexões, 1980</ref> <ref>[http://www.foodservicenews.com.br/artigos.php?id=7] Wilson Mileris, 2005</ref> {{Ref label2|nota 1}}. |
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* A certeza é precursora da ruína.<ref name="higino.fab.221">[[Higino]] ''Fabulae'', CCXXI, ''Os Sete Homens Sábios'' [http://www.theoi.com/Text/HyginusFabulae5.html <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> |
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* A ignorância é incômoda. |
* A ignorância é incômoda. |
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* Espera receber de teus filhos, quando fores velho, o mesmo tratamento que dispensaste a teus pais. |
* Espera receber de teus filhos, quando fores velho, o mesmo tratamento que dispensaste a teus pais. |
Revisão das 17h53min de 14 de setembro de 2016
Sete Sábios da Grécia | |
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Filosofia Pré-Socrática | |
Data de nascimento: | Séculos VII e VI a.C. |
Local: | Grécia |
Aos Sete Sábios da Grécia eram atribuídas grande quantidade de máximas e preceitos (sentenças proverbiais), por todos conhecidas. Algumas eram tão famosas que foram inscritas no templo de Apolo em Delfos. A lista dos Sete sábios não foi sempre a mesma.[1]
História
Fora do âmbito mítico, vinte e dois homens foram citados como pertencentes ao grupo dos sete sábios,[1] sendo eles: Tales, Pítaco, Bias, Sólon, Quilon de Esparta, Cleobulo, Periandro, Míson, Aristodemo, Epiménides, Leofanto, Pitágoras, Anacarses, Epicarmo, Acusilau, Orfeu, Pisístrato, Ferecides, Hermióneo, Laso, Panfilo, Anaxágoras e João Lucas Hernandes. Nunca houve um consenso entre os historiadores, os únicos que sempre pertenceram ao grupo são os quatro primeiros da lista.
No texto atribuído a Higino, os sete sábios são: Pítaco de Mitilene, Periandro de Corinto, Tales de Mileto, Sólon de Atenas, Quílon de Esparta, Cleóbulo de Lindos , Bias de Priene e João Lucas Hernandes.
Plutarco lista os sete sábios como Tales, Bias, Pítaco, Solon, Quílon, Cleóbulo e Anacarses.[2]
Como características, os sábios eram muito sintéticos em suas afirmações. De Sólon, temos: "Se sabes, cala"; de Bias: "Odeia o falar ligeiro"; de Cleobulo: "Ser ávido de escutar e não de falar" e de Quilon de Esparta: "Que a tua língua não corra à frente do teu pensamento". De Bias de Priene temos a seguinte máxima, profunda e atual: "A maioria dos homens é perversa"[3]. Numa rápida averiguação histórica, até o momento, sempre que o homem se fez maioria, a perversidade foi duramente percebida.
Máximas e Preceitos[4]
- Conhece-te a ti mesmo. [5] [6] [nota 1].
- A certeza é precursora da ruína.[7]
- A ignorância é incômoda.
- Espera receber de teus filhos, quando fores velho, o mesmo tratamento que dispensaste a teus pais.
- Evita as palavras que possam ferir os amigos.
- Evita enriquecer por vias desonestas.
- Evita os adornos exteriores e procura os interiores.
- Perto ou longe, importa lembrar os amigos.
- Quem promete, falta.
- Se és chefe, começa por saber dominar-te.
- A ambição é insaciável
- Ama a educação, a temperança, a prudência, a verdade, a fidelidade, a experiência, a gentileza, a companhia dos outros, a exatidão, os cuidados domésticos, a arte e a piedade.
- Dá-te ao respeito
- Não faças o que não gostares que te façam
- Não reveles projetos para, se falhares, não seres motivo de troça
- Sabe aproveitar a oportunidade [7]
- Sábio é quem sabe discernir o futuro; o passado é passado, mas o porvir é incerto.
- A maioria dos homens é perversa[7]
- Adolescente, sê activo; velho, sê sábio
- Aprende a saber ouvir
- Fala sempre com propósito
- Não sejas nem mau, nem tolo
- O cargo revela o homem
- Persuade pelo bem, e nunca pela força
- Reflete nos teus atos.
- Sê cuidadoso na realização de um projeto e, uma vez iniciado, prossegue sem desfalecimento.
- Vê-te num espelho.
- Aconselha o que for justo, não o que aches agradável
- Evita a mentira, confessando a verdade
- Evita o prazer, se ele for causa de remorso
- Guia-te pela razão
- Honra pai e mãe
- Mede as tuas palavras pelo silêncio e o silêncio pelas circunstâncias
- Nada em excesso [7]
- Nunca digas tudo o que sabes
- Procura ser honesto, porque a honestidade é melhor do que uma palavra honrada
- Respeita os amigos
- Quando souberes obedecer, saberás chefiar
- Se exiges a honestidade dos outros, começa por ser honesto
- Toma a peito as coisas importantes
- A moderação é coisa ótima [7]
- A sabedoria é preferível à ignorância
- Aconselha retamente os teus concidadãos
- Casa com uma mulher da tua condição; se casares com uma rica, em vez de sogros arranjarás patrões
- Considera inimigo público quem odiar o povo
- Cuidado com a língua
- Evita a violência
- Evita acariciar a tua esposa em público; quem a desfruta em público procede mal, mas quem a acaricia, desperta paixões fúteis
- Tudo deve ser estudado com cuidado[7]
- Conhece-te a ti mesmo[7][8]
- Nada em excesso[8]
- Foge dos intriguistas
- Não desejes o impossível
- Não maldigas dos outros, para não ouvires críticas desagradáveis
- Põe a razão antes da língua
- Quando beberes, fala pouco para não cometeres indiscrições
- Respeita os velhos
Notas
Referências
- ↑ a b Crescenzo, L., História da Filosofia Grega - Os pré-socráticos. Editorial Presença: Lisboa, 1988.
- ↑ Introdução à edição Loeb, Plutarco, Moralia, O jantar dos sete homens sábios [em linha]
- ↑ Laércio, Diógenes, Vida dos Filósofos I, 71.
- ↑ António Pinela, Reflexões, 1980.
- ↑ [1] Euroshophia, António Pinela, Reflexões, 1980
- ↑ [2] Wilson Mileris, 2005
- ↑ a b c d e f g Higino Fabulae, CCXXI, Os Sete Homens Sábios [em linha]
- ↑ a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro IX, 10.1 [ael/fr][en]