A Carta (pintura): diferenças entre revisões
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Trata-se do interior de uma casa burguesa com duas jovens vestidas elegantemente, lendo uma carta. Uma delas está de pé, envergando um vestido de folhos beije usando o cabelo apanhado ao alto da cabeça e preso por uma fita preta com longos canudos a cairem da nuca. Está debruçada numa poltrona, apresentando-se de perfil, lendo também a carta que a outra jovem segura, sentada esta ao lado de uma mesa com uma toalha estampada, um jarrão chinês com flores, uma caixa de madeira trabalhada aberta e um "bibelot". A jovem sentada usa um vestido carmim com folhos de renda preta com punhos e colarinho brancos. O cabelo está apanhado em madeixas enroladas ao alto da cabeça. Em primeiro plano um cadeirão forrado a verde com uma capa azul e um chapéu preto de laço branco, aí deixados propositadamente. No fundo, a parede é forrada com papel de tipo inglês decorado com hexágonos alongados em tons de verde. |
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Intimista e documental, esta obra evoca vivências da burguesia lisboeta, situação rara na pintura portuguesa, aproximando-a dos romances da época, de [[Júlio Dinis]] ou mesmo de [[Eça de Queirós]].<ref>Nota sobre a obra na Matriznet, [http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=200733]</ref> |
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A obra pertenceu a D. João de Meneses. Foi adquirida pelo Legado Valmor ao pintor Luciano Freire em 1917-18 e foi integrada no antigo MNAC em 1919. |
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== Ver também == |
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Revisão das 17h54min de 9 de outubro de 2016
A Carta | |
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Autor | Alfredo Keil |
Data | 1874 |
Técnica | óleo sobre tela |
Dimensões | 92 × 73 |
Localização | Museu do Chiado |
A Carta (ou Leitura de uma Carta)[1] é um óleo sobre tela da autoria do pintor português Alfredo Keil. Pintado em 1874 e mede 92 cm de altura e 73 cm de largura.[2]
A pintura pertence ao Museu do Chiado de Lisboa.
Descrição
Trata-se do interior de uma casa burguesa com duas jovens vestidas elegantemente, lendo uma carta. Uma delas está de pé, envergando um vestido de folhos beije usando o cabelo apanhado ao alto da cabeça e preso por uma fita preta com longos canudos a cairem da nuca. Está debruçada numa poltrona, apresentando-se de perfil, lendo também a carta que a outra jovem segura, sentada esta ao lado de uma mesa com uma toalha estampada, um jarrão chinês com flores, uma caixa de madeira trabalhada aberta e um "bibelot". A jovem sentada usa um vestido carmim com folhos de renda preta com punhos e colarinho brancos. O cabelo está apanhado em madeixas enroladas ao alto da cabeça. Em primeiro plano um cadeirão forrado a verde com uma capa azul e um chapéu preto de laço branco, aí deixados propositadamente. No fundo, a parede é forrada com papel de tipo inglês decorado com hexágonos alongados em tons de verde.
Intimista e documental, esta obra evoca vivências da burguesia lisboeta, situação rara na pintura portuguesa, aproximando-a dos romances da época, de Júlio Dinis ou mesmo de Eça de Queirós.[3]
A obra pertenceu a D. João de Meneses. Foi adquirida pelo Legado Valmor ao pintor Luciano Freire em 1917-18 e foi integrada no antigo MNAC em 1919.
Ver também
Referências
- ↑ De acordo com a Matriznet, [1]
- ↑ Universidade de Coimbra http://www.ci.uc.pt/artes/6spp/a1.html#Alfredo_Keil Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Nota sobre a obra na Matriznet, [2]