Anacruse: diferenças entre revisões

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'''Anacruse''' (do grego anakrousis), às vezes também anacruz (feminina) ou prótese, é o nome que se dá à nota ou sequência de notas que precedem o primeiro [[tempo (música)|tempo]] forte do primeiro [[compasso (música)|compasso]] de uma [[música]]. Os guias de estilo ocidentais de notação musical costumam incluir a recomendação de que, quando a música se inicia com anacruse, o compositor (ou copista) deve remover um número correspondente de tempos do último compasso da partitura para manter o número de compassos da peça em um número inteiro. Essa regra vale sobretudo para músicas curtas ou repetitivas como [[hinos]] com várias [[estrofe]]<nowiki/>s como o exemplo em baixo, em [[sinfonia]]<nowiki/>s e outras obras maiores o compasso final é geralmente inteiro independente do primeiro.
'''Anacrusa''' (do grego anakrusis) ou prótese, é o nome que se dá à nota ou sequência de notas que precedem o primeiro [[tempo (música)|tempo]] forte do primeiro [[compasso (música)|compasso]] de uma [[música]]. Os guias de estilo ocidentais de notação musical costumam incluir a recomendação de que, quando a música se inicia com anacruse, o compositor (ou copista) deve remover um número correspondente de tempos do último compasso da partitura para manter o número de compassos da peça em um número inteiro. Essa regra vale sobretudo para músicas curtas ou repetitivas como [[hinos]] com várias [[estrofe]]<nowiki/>s como o exemplo em baixo, em [[sinfonia]]<nowiki/>s e outras obras maiores o compasso final é geralmente inteiro independente do primeiro.


== Exemplos ==
== Exemplos ==

Revisão das 19h57min de 11 de março de 2017

Anacruse, BWV 736 Play

Anacrusa (do grego anakrusis) ou prótese, é o nome que se dá à nota ou sequência de notas que precedem o primeiro tempo forte do primeiro compasso de uma música. Os guias de estilo ocidentais de notação musical costumam incluir a recomendação de que, quando a música se inicia com anacruse, o compositor (ou copista) deve remover um número correspondente de tempos do último compasso da partitura para manter o número de compassos da peça em um número inteiro. Essa regra vale sobretudo para músicas curtas ou repetitivas como hinos com várias estrofes como o exemplo em baixo, em sinfonias e outras obras maiores o compasso final é geralmente inteiro independente do primeiro.

Exemplos

Podemos ter, por exemplo, uma música em tempo quaternário simples (4/4) cujo primeiro compasso possui somente 1, 2 ou 3 tempos. Os tempos ausentes (inexistentes no primeiro compasso) podem surgir no final da frase musical ou no último compasso da própria música, ou ainda, não serem compensados. No entanto, não é bom construir anacruses mais compridas do que a metade do compasso. Se antes do primeiro compasso se encontram notas que envolvem mais da metade do compasso, este compasso deve ser notado como compasso acéfalo, Nesse caso o compasso começa com pausas para ser um compasso completo, e ele deve ser considerado como primeiro compasso da música. Se o compasso começa com a primeira nota no primeiro tempo, ele é completo e é chamado tético (do grego thetikós, próprio para colocar).


Anacruse no sentido mais amplo

Por exemplo, se um maestro fala para a orquestra: "Comecemos em compasso 57 com anacruse" ele quer que se começe uma ou mais notas antes, onde se encontra uma cesura (incisão) na música. No exemplo em cima poderia-se pedir para começar em compasso 9 com anacruse, então com a nota Dó em cima do texto "Ó".[1]

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  1. Med, Bogumil (1996). Teoria da música 4ª ed. Brasília: musimed. p. 148. ISBN 85-85886-02-1