Bombardeamento do Hotel Shamo: diferenças entre revisões

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O '''Bombardeamento do Hotel Shamo''' foi um [[ataque suicida]] ao Hotel Shamo em [[Mogadíscio]], [[Somália]] a 3 de Dezembro de 2009. O bombardeamento matou 24 pessoas, incluindo quatro [[ministro]]s do goveno federal de transição,<ref name="Straits Times">{{cite news |title=4th minister dies of wounds |url=http://www.straitstimes.com/BreakingNews/Sport/Story/STIStory_463152.html | date=6 December 2009 |work=[[The Straits Times]] |accessdate=6 December 2009}}</ref> e feriu 60 outros,<ref name="BBC:8394528">{{cite news |title=Somalia al-Shabab Islamists deny causing deadly bomb |url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/8394528.stm |date=4 December 2009 | work=[[BBC News]] |accessdate=4 December 2009}}</ref> tornando este o ataque mais mortífero na Somália desde o bombardeamento de Beledweyne em 18 de Junho de 2009 que matou 30 pessoas.<ref name="National Post">{{cite news |author=Guled, Abdi, and Ibrahim Mohamed |title=Bomber kills 19 in Somalia |url=http://www.nationalpost.com/news/world/story.html?id=2301825 |date=4 December 2009 |work=[[National Post]] |accessdate=4 December 2009}}</ref>
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Revisão das 00h38min de 29 de junho de 2017

Mapa da Somália, onde destaca-se a capital Mogadíscio, palco do ataque suicida.

O Bombardeamento do Hotel Shamo foi um ataque suicida ao Hotel Shamo em Mogadíscio, Somália a 3 de Dezembro de 2009. O bombardeamento matou 24 pessoas, incluindo quatro ministros do goveno federal de transição,[1] e feriu 60 outros,[2] tornando este o ataque mais mortífero na Somália desde o bombardeamento de Beledweyne em 18 de Junho de 2009 que matou 30 pessoas.[3]

O Ataque

O salão foi decorado de forma clara, e havia um sentimento de excitação - tais cerimônias raramente acontecem em Mogadíscio.[4]

Mohammed Olad Hassan, BBC News

O ataque ocorreu dentro da sala de reuniões do Hotel Shamo, em Mogadíscio, durante uma cerimônia de boas-vindas a estudantes de medicina da Universidade de Benadir e foi realizado por um militante suicida vestido de mulher, "com um véu e sapatos de mulher", segundo o Ministro da Informação Dahir Mohamud Gelle.[5] De acordo com testemunhas, o homem-bomba aproximou-se do lugar onde estavam os oradores, cumprimentou-os verbalmente com a frase "paz", e detonou seu cinto de explosivos.[6] O Ex-Ministro da Saúde Osman Dufle, que estava conversando quando a explosão aconteceu, relatou que ele notou um indivíduo vestindo roupas pretas andando pela audiência pouco antes da explosão.[7]

A cerimônia - a segunda desde que a Universidade de Benadir foi instituída em 2002, um raro evento na Somália atual, dilacerada pela guerra — atraiu centenas de pessoas.[5] Estavam presentes os formandos e seus familiares, oficiais da Universidade,[8] e cinco ministros do Governo Transicional Federal (TFG).[5] A segurança dentro da sala de reuniões era fraca e todos os guarda-costas dos ministros estavam fora da sala.[5]

Referências

  1. «4th minister dies of wounds». The Straits Times. 6 de dezembro de 2009. Consultado em 6 de dezembro de 2009 
  2. «Somalia al-Shabab Islamists deny causing deadly bomb». BBC News. 4 de dezembro de 2009. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  3. Guled, Abdi, and Ibrahim Mohamed (4 de dezembro de 2009). «Bomber kills 19 in Somalia». National Post. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  4. Hassan, Mohammed Olad (3 de dezembro de 2009). «Somalia bomb attack: 'Light turned to dark'». BBC News. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  5. a b c d «Somalia ministers killed by hotel suicide bomb». BBC News. 3 de dezembro de 2009. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  6. McCrummen, Stephanie (4 de dezembro de 2009). «Bombing kills 19 in Somali capital». The Washington Post. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  7. «Blast kills 19 at graduation ceremony in Somalia». CNN. 3 de dezembro de 2009. Consultado em 4 de dezembro de 2009 
  8. «Govt ministers killed in Somalia blast». RTÉ News and Current Affairs. 3 de dezembro de 2009. Consultado em 4 de dezembro de 2009