Rio Jelum: diferenças entre revisões

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== História ==
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Em 326 A.C o rio Jhelum (antigamente conhecido como Hydaspes) foi palco de uma das batalhas mais importantes do grande conquistador Alexandre, o grande. Alexandre, após dias e dias de incursões, havia subjugado diversas tribos em combates ferozes, recebendo a rendição de alguns reis, como o rei de Taxila e outros. No entanto, o rei Porus, rei do reino de Paurava, se recusou a se tornar vassalo do rei da Macedônia. Em uma breve reunião entre Alexandre e Poros ficou claro que Poros não se renderia aos gregos, montando uma base com seus homens no outro lado do rio Hydaspes. Após Alexandre cruzar o rio com seus homens travou-se a batalha do rio Hydaspes. Alexandre comandava uma força de 47 mil homens, contra 54.000 de Porus, incluindo 200 elefantes de guerra, (algo inédito para os gregos até então). Alexandre derrotou o rei Poros, que perdeu cerca de 12 mil homens. Alexandre permite que Poros se torne seu Sátrapa, governando Paurava como solicitou á Alexandre.<ref>{{Citar web |url=https://brasilescola.uol.com.br/guerras/batalha-hidaspes.htm |titulo=Batalha de Hidaspes |acessodata=2021-01-15 |website=Brasil Escola |lingua=pt-br}}</ref> O cavalo de Alexandre, Bucéfalo, que acompanhará Alexandre durante todas as conquistas do rei, morreu após a batalha devido a exaustão e os ferimentos. Alexandre homenageou seu cavalo dando seu nome a uma cidade, que se chamou Bucéfala próxima a Taxila, no Paquistão.
Em 326 A.C o rio Jhelum (antigamente conhecido como Hydaspes) foi palco de uma das batalhas mais importantes do grande conquistador Alexandre, o grande. Alexandre, após dias e dias de incursões, havia subjugado diversas tribos em combates ferozes, recebendo a rendição de alguns reis, como o rei de Taxila e outros. No entanto, o rei Porus, rei do reino de Paurava, se recusou a se tornar vassalo do rei da Macedônia. Em uma breve reunião entre Alexandre e Poros ficou claro que Poros não se renderia aos gregos, montando uma base com seus homens no outro lado do rio Hydaspes. Após Alexandre cruzar o rio com seus homens travou-se a batalha do rio Hydaspes. Alexandre comandava uma força de 47 mil homens, contra 54.000 de Porus, incluindo 200 elefantes de guerra, (algo inédito para os gregos até então). Alexandre derrotou o rei Poros, que perdeu cerca de 12 mil homens. E Alexandre permite que Poros se torne seu Sátrapa, governando Paurava como solicitou á Alexandre.<ref>{{Citar web |url=https://brasilescola.uol.com.br/guerras/batalha-hidaspes.htm |titulo=Batalha de Hidaspes |acessodata=2021-01-15 |website=Brasil Escola |lingua=pt-br}}</ref> O cavalo de Alexandre, Bucéfalo, que acompanhará Alexandre durante todas as conquistas do rei, morreu após a batalha devido a exaustão e os ferimentos. Alexandre homenageou seu cavalo dando seu nome a uma cidade, que se chamou Bucéfala próxima a Taxila, no Paquistão.


== Mítologia ==
== Mítologia ==

Revisão das 00h19min de 16 de janeiro de 2021

Rio jhelum, mais conhecido como Hydaspes desde povos antigos, está localizado na região de Punjab, que fica a nordeste da Índia passando pelo Paquistão. Nascendo em Vernaz possui 725 km de extensão, sendo um afluente do rio Chenab e se unindo ao rio Indo. O rio jhelum também passa por Caxemira até o lago Wular desaguando no golfo de Omã.

Desenvolvimento

A situação apresentada pelo Paquistão se tornou uma crise política muito complicada, pois o Paquistão, País que faz fronteira com a Índia, depende consideravelmente do sistema hídrico do rio Jhelum. A Índia tem uma posição estrategicamente vantajosa com relação ao controle do fluxo de água. O conflito na Caxemira se desenrola devido a população de origem islâmica almejar uma união com o Paquistão, à revelia do governo da Índia. O Paquistão apresenta um dilema para o mundo, pois depende consideravelmente do rio Jhelum, que ao contrário da Índia, todo o País depende totalmente do sistema hidrico do rio Jhelum. Ao longo dos anos, o rio foi uma questão diretamente ligada a Caxemira, lideres políticos, e a elite militar do Paquistão, enfatizaram que se forem forçados a abrir mão de sua reivindicação em caxemira significaria abrir mão da fontes de Jhelum e Chenab ficarão a mercê da Índia para obter água, resultando na queda do PIB em 2%.

O governo paquistanês desenvolveu uma agenda de reforma para o setor de energia, que inclui o aproveitamento de seus ricos recursos hídricos para geração de energia renovável. E uma parte significativa desses recursos está localizada na bacia de Jhelum-pooch. A IFC (International Finance Corporation) e os acionistas trabalharam para manter o equilíbrio entre a necessidade de fornecer eletricidade a milhões de pessoas e proteger os ecossistemas locais, incluindo estruturas sociais.

História

Em 326 A.C o rio Jhelum (antigamente conhecido como Hydaspes) foi palco de uma das batalhas mais importantes do grande conquistador Alexandre, o grande. Alexandre, após dias e dias de incursões, havia subjugado diversas tribos em combates ferozes, recebendo a rendição de alguns reis, como o rei de Taxila e outros. No entanto, o rei Porus, rei do reino de Paurava, se recusou a se tornar vassalo do rei da Macedônia. Em uma breve reunião entre Alexandre e Poros ficou claro que Poros não se renderia aos gregos, montando uma base com seus homens no outro lado do rio Hydaspes. Após Alexandre cruzar o rio com seus homens travou-se a batalha do rio Hydaspes. Alexandre comandava uma força de 47 mil homens, contra 54.000 de Porus, incluindo 200 elefantes de guerra, (algo inédito para os gregos até então). Alexandre derrotou o rei Poros, que perdeu cerca de 12 mil homens. E Alexandre permite que Poros se torne seu Sátrapa, governando Paurava como solicitou á Alexandre.[1] O cavalo de Alexandre, Bucéfalo, que acompanhará Alexandre durante todas as conquistas do rei, morreu após a batalha devido a exaustão e os ferimentos. Alexandre homenageou seu cavalo dando seu nome a uma cidade, que se chamou Bucéfala próxima a Taxila, no Paquistão.

Mítologia

O rio Hydaspes (Jhelum) é mencionado em diversos textos literários devido a sua beleza e importância. Poetas como Nunnes, e outros não muito conhecidos, mencionaram o rio Hydaspes em suas obras literárias como a Dionysiaca . Muitos poemas épicos também enaltecem a existência deste rio. A mitologia que envolve o rio Jhelum apresenta uma importância cultural para os povos que habitavam a região de Punjab, sendo considerado um rio divino. Na obra de Nunnus, Dionysiaca ,o rio Hydaspes é mencionado como um Titã filho do deus thaumas ( um deus marítimo) e de Elektra (deusa que habitava as nuvens), sendo também irmão de íris (deusa do arco-iris) e harpias (ventos fortes).

Referências

  1. «Batalha de Hidaspes». Brasil Escola. Consultado em 15 de janeiro de 2021 
  • FERNANDES, Cláudio. "Batalha de Hidaspes"; Brasil Escola. Acesso em 3 de janeiro de 2021.
  • Plutarco. Vidas paralelas: Alexandre e César. Porto Alegre: LP&M, 2005.
  • SILVA, Júlio César Lázaro da. "Conflito na Caxemira"; Brasil Escola. Acesso em 14 de janeiro de 2021.