Virgindade religiosa: diferenças entre revisões

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[[Image:Lenepveu, Jeanne d'Arc au siège d'Orléans.jpg|150px|thumb|right|Santa [[Joana d'Arc]], a virgem vitoriosa de [[Orléans]]]]
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A ''Virgindade religiosa'', denominada também de ''Virgindade sacra'', ''Sagrada Virgindade'' ou''Santa Virgindade'' é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à [[Virgem Maria]] que ocupa um lugar central no [[dogma]] cristão [[católico]] e ortodoxo. Votos de [[castidade]] e [[celibato]] são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.
A ''Virgindade religiosa'', denominada também de ''Virgindade sacra'', ''Sagrada Virgindade'' ou ''Santa Virgindade'' é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à [[Virgem Maria]] que ocupa um lugar central no [[dogma]] cristão [[católico]] e ortodoxo. Votos de [[castidade]] e [[celibato]] são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.


A sagrada virgindade e a perfeita [[castidade]], considera a [[Igreja Católica]], quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por [[Cristo]] à sua Igreja. Afirma ainda a [[Doutrina Católica]] que a santa virgindade é mais excelente que o [[casamento religioso|matrimônio]], isto no [[Concílio de Trento]].
A sagrada virgindade e a perfeita [[castidade]], considera a [[Igreja Católica]], quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por [[Cristo]] à sua Igreja. Afirma ainda a [[Doutrina Católica]] que a santa virgindade é mais excelente que o [[casamento religioso|matrimônio]], isto no [[Concílio de Trento]].


Sobre o tema afrima [[João Paulo II]] na Exortação Apostólica [[Familiaris consortio]] (n. 16):
Sobre o tema afirma [[João Paulo II]] na Exortação Apostólica [[Familiaris consortio]] (n. 16):
;;''Permanecendo no celibato, o homem pode entregar a [[Deus]] um coração indiviso, segundo o modelo do seu Filho, Jesus Cristo, que ao Pai entregou o amor exclusivo e total do seu coração. É então que o homem conquista o supremo cume, o vértice do testemunho cristão: "Tornando livre de um modo singular o coração humano (...) a virgindade testemunha que o Reino de Deus e a sua justiça são aquela pérola que devemos preferir a qualquer outro valor."''
;;''Permanecendo no celibato, o homem pode entregar a [[Deus]] um coração indiviso, segundo o modelo do seu Filho, Jesus Cristo, que ao Pai entregou o amor exclusivo e total do seu coração. É então que o homem conquista o supremo cume, o vértice do testemunho cristão: "Tornando livre de um modo singular o coração humano (...) a virgindade testemunha que o Reino de Deus e a sua justiça são aquela pérola que devemos preferir a qualquer outro valor."''
[[Imagem:Maria Goretti.jpg|150px|thumb|left|Santa [[Maria Goretti]], [[virgem]] e [[mártir]]]]
[[Imagem:Maria Goretti.jpg|150px|thumb|left|Santa [[Maria Goretti]], [[virgem]] e [[mártir]]]]

Revisão das 05h58min de 28 de julho de 2007

Santa Joana d'Arc, a virgem vitoriosa de Orléans

A Virgindade religiosa, denominada também de Virgindade sacra, Sagrada Virgindade ou Santa Virgindade é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à Virgem Maria que ocupa um lugar central no dogma cristão católico e ortodoxo. Votos de castidade e celibato são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.

A sagrada virgindade e a perfeita castidade, considera a Igreja Católica, quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por Cristo à sua Igreja. Afirma ainda a Doutrina Católica que a santa virgindade é mais excelente que o matrimônio, isto no Concílio de Trento.

Sobre o tema afirma João Paulo II na Exortação Apostólica Familiaris consortio (n. 16):

Permanecendo no celibato, o homem pode entregar a Deus um coração indiviso, segundo o modelo do seu Filho, Jesus Cristo, que ao Pai entregou o amor exclusivo e total do seu coração. É então que o homem conquista o supremo cume, o vértice do testemunho cristão: "Tornando livre de um modo singular o coração humano (...) a virgindade testemunha que o Reino de Deus e a sua justiça são aquela pérola que devemos preferir a qualquer outro valor."
Santa Maria Goretti, virgem e mártir

Muitos são os documentos da Igreja que louvam a sagrada virgindade e a castidade perfeita pelo "Reino dos Céus". Pio XII, na Encíclica Sacra virginitas sobre a sagrada virgindade afirma ser esta o mais belo florão da Igreja.

Escreveram, dentre vários autores cristãos, ainda sobre o elogio da virgindade consagrada:

Santo Ambrósio na obra De Virginibus, De Virginitate De Institutione Virginis e de Exhortatio Virginitatis.
Santo Agostinho escreveu De Sancta Virginitate;
São Cipriano, De Habitu Virginum;
Metódio, bispo de Olimpo, escreveu Convivium decem virginum;
São Boaventura, De Perfectione Evangelica
São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4;
São Pedro Damião, De Caelibatu Sacerdotum;
São João Crisóstomo, De Virginitate;

Vide

  • SADA, Ricardo e MONROY, Alfonso. Curso de Teologia Moral. Tradução de José Coutinho de Brito. Lisboa: Ed. Rei dos Livros, 1998. ISBN 972-51-0713-6
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