Virgindade religiosa: diferenças entre revisões
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A ''Virgindade religiosa'', denominada também de ''Virgindade sacra'', ''Sagrada Virgindade'' ou ''Santa Virgindade'' é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à [[Virgem Maria]] que ocupa um lugar central no [[dogma]] cristão [[católico]] e ortodoxo. Votos de [[castidade]] e [[celibato]] são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio. |
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A sagrada virgindade e a perfeita [[castidade]], considera a [[Igreja Católica]], quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por [[Cristo]] à sua Igreja. Afirma ainda a [[Doutrina Católica]] que a santa virgindade é mais excelente que o [[casamento religioso|matrimônio]], isto no [[Concílio de Trento]]. |
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Sobre o tema afirma [[João Paulo II]] na Exortação Apostólica [[Familiaris consortio]] (n. 16): |
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[[Imagem:Maria Goretti.jpg|150px|thumb|left|Santa [[Maria Goretti]], [[virgem]] e [[mártir]]]] |
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Muitos são os documentos da Igreja que louvam a sagrada virgindade e a castidade perfeita pelo "Reino dos Céus". [[Pio XII]], na Encíclica [[Sacra virginitas]] sobre a sagrada virgindade afirma ser esta ''o mais belo florão da Igreja'' (...) e que ''a virgindade bem merece o nome de virtude angélica''. |
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Escreveram, dentre vários autores cristãos, ainda sobre o elogio da virgindade consagrada: |
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;[[São Tomás de Aquino]], Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4; |
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*[[Celibato]] |
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*[[Virgindade]] |
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*[[Sacra virginitas]], encíclica de Pio XII, sobre a "Sagrada virgindade". |
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=={{Bibliografia}}== |
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*SADA, Ricardo e MONROY, Alfonso. ''Curso de Teologia Moral''. ''Tradução de José Coutinho de Brito.'' Lisboa: Ed. Rei dos Livros, 1998. ISBN 972-51-0713-6 |
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[[Categoria:Conceitos religiosos]] |
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[[Categoria:Teologia Ascética e Mística]] |
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[[Categoria:Virtudes]] |
Revisão das 12h45min de 6 de novembro de 2007
A Virgindade religiosa, denominada também de Virgindade sacra, Sagrada Virgindade ou Santa Virgindade é um conceito importante na tradição cristã, especialmente no que diz respeito à Virgem Maria que ocupa um lugar central no dogma cristão católico e ortodoxo. Votos de castidade e celibato são necessários para entrar na vida monástica ou no sacerdócio.
A sagrada virgindade e a perfeita castidade, considera a Igreja Católica, quando consagrada ao serviço de Deus, um dos mais "preciosos tesouros" deixados por Cristo à sua Igreja. Afirma ainda a Doutrina Católica que a santa virgindade é mais excelente que o matrimônio, isto no Concílio de Trento.
Sobre o tema afirma João Paulo II na Exortação Apostólica Familiaris consortio (n. 16):
- Permanecendo no celibato, o homem pode entregar a Deus um coração indiviso, segundo o modelo do seu Filho, Jesus Cristo, que ao Pai entregou o amor exclusivo e total do seu coração. É então que o homem conquista o supremo cume, o vértice do testemunho cristão: "Tornando livre de um modo singular o coração humano (...) a virgindade testemunha que o Reino de Deus e a sua justiça são aquela pérola que devemos preferir a qualquer outro valor."
Muitos são os documentos da Igreja que louvam a sagrada virgindade e a castidade perfeita pelo "Reino dos Céus". Pio XII, na Encíclica Sacra virginitas sobre a sagrada virgindade afirma ser esta o mais belo florão da Igreja (...) e que a virgindade bem merece o nome de virtude angélica.
Escreveram, dentre vários autores cristãos, ainda sobre o elogio da virgindade consagrada:
- Santo Ambrósio, De Virginibus, De Virginitate De Institutione Virginis e de Exhortatio Virginitatis.
- Santo Agostinho, De Sancta Virginitate;
- São Cipriano, De Habitu Virginum;
- Metódio, bispo de Olimpo, Convivium decem virginum;
- São Boaventura, De Perfectione Evangelica
- São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II-II, q. 186, a.4;
- São Pedro Damião, De Caelibatu Sacerdotum;
- São João Crisóstomo, De Virginitate;
Vide
- Celibato
- Castidade
- Virgindade
- Sacra virginitas, encíclica de Pio XII, sobre a "Sagrada virgindade".
- SADA, Ricardo e MONROY, Alfonso. Curso de Teologia Moral. Tradução de José Coutinho de Brito. Lisboa: Ed. Rei dos Livros, 1998. ISBN 972-51-0713-6