Estática comparativa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Neste gráfico, a estática comparativa mostra um aumento na demanda que causa um aumento no preço e na quantidade. Ao comparar dois estados de equilíbrio, a estática comparativa não descreve como os aumentos realmente ocorrem.

Na economia, a estática comparativa é a comparação de dois diferentes resultados econômicos, antes e depois de uma mudança em algum parâmetro exógeno.

Como um estudo da estática, ela compara dois diferentes estados de equilíbrio, após o processo de ajustamento (se houver). Ela não estuda o movimento por trás do equilíbrio nem o processo de mudança.

A estática comparativa é normalmente usada para estudar mudanças na oferta e demanda ao analisar um único mercado, e para estudar mudanças na política monetária ou fiscal ao analisar toda a economia. O termo 'estática comparativa' é mais utilizado em relação à microeconomia (incluindo a análise do equilíbrio geral) do que quanto à macroeconomia. A estática comparativa foi formalizada por John Richard Hicks (1939) e Paul Samuelson (1947)[1] mas foi apresentada graficamente já na década de 1870.[2]

Para modelos de taxas de mudança de equilíbrio estável, tais como o modelo de Solow, a dinâmica comparativa é a contra-parte da estática comparativa[3].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Kehoe, 1987, p. 517.
  2. Fleeming Jenkin (1870), "The Graphical Representation of the Laws of Supply and Demand, and their Application to Labour," in Alexander Grant, Recess Studies and (1872), "On the principles which regulate the incidence of taxes," Proceedings of Royal Society of Edinburgh 1871-2, pp. 618-30., also in Papers, Literary, Scientific, &c, v. 2 {1887), ed. S.C. Colvin and J.A. Ewing via scroll to chapter links.
  3. Eatwell, 1987.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]