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Estação Fluvial da Trafaria

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Trafaria

Estação Fluvial da Trafaria
Vista geral da Estação Fluvial da Trafaria, 2021
Linhas ~T~ BelémPorto BrandãoTrafaria
Serviços Acesso à deficiente físico Embarque de veículos Parque de Estacionamento
Conexões
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
3009 3014 3015 3019 3021 3030
Serviço de táxis
Serviço de táxis
ALM
Informações históricas
Inauguração 1962 (há 61 anos)
Localização
Trafaria está localizado em: Transtejo e Soflusa

Trafaria

Localização na rede (mapa)
Diagrama de ligações
Belém 
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 Terreiro do Paço
Porto Brandão 
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 Barreiro
Trafaria 
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 Montijo
Cacilhas 
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 Seixal

38° 40' 27.2" N 9° 13' 51.6" O
Concelho AlmadaAlmada

A Estação Fluvial da Trafaria é um dos seis pontos de ligação da Transtejo e Soflusa à Margem Norte do rio Tejo, permitindo o acesso às embarcações que fazem o trajeto entre Belém, Porto Brandão e Trafaria:[1][2]

A estação está situada na Praceta do Porto de Lisboa, na zona da Trafaria, junto ao Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria. Faz ligação a inúmeras linhas da Carris Metropolitana nas paragens circundantes, possibilitando o transporte direto até Almada, Cacilhas, Charneca da Caparica, Costa da Caparica, Fonte da Telha, Monte de Caparica, Pragal e Vila Nova da Caparica, e conta com uma praça de táxis.[3][4]

As primeiras viagens regulares de barco entre a Trafaria e Lisboa tiveram início no século XIX com a inauguração dos barcos a vapor que faziam a travessia do rio Tejo. Esta ligação foi potenciada pela transformação dos hábitos da população da altura, tendo a ida à praia se tornado numa atividade social importante. A proximidade da Trafaria a Lisboa tornou-a num ponto de interesse para a burguesia.[5]

O processo de construção da atual Estação Fluvial da Trafaria teve início em 1959, tendo a mesma sido inaugurada em 1962. Uma vez que se insere numa zona de praia, foi construída em aterro, junto ao Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria. Tendo em conta a necessidade do transporte de veículos entre as duas margens do rio Tejo, parte do espaço do aterro destinou-se à construção de uma pequena praça, para permitir a circulação de automóveis, assim como de zonas de estacionamento e de acostagem.[4][6]

Antes da construção da atual Estação Fluvial da Trafaria os barcos provenientes de Lisboa atracavam numa ponte cais construída no alinhamento da Avenida Bulhão Pato, ao lado do atual edifício.[6]

Devido à degradação do edifício da estação, foi apresentada em 2004 uma proposta do atelier de arquitetura NEUPARTH para a reabilitação do mesmo e reforço das estruturas de suporte, integrada num plano mais vasto de melhoramentos da freguesia da Trafaria. As obras de reabilitação ficaram concluídas em 2007. Devido à ação da erosão marítima e à diminuição do fluxo de passageiros, o pontão original, do lado poente da estação, acabou por ser demolido durante as obras de reabilitação.[6][7]

Referências

  1. «Transtejo Soflusa | Horários». Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 3 de julho de 2023 
  2. «Ligações fluviais entre Lisboa e Margem Sul com aumentos entre 5 e 15 cêntimos em 2023». www.dn.pt. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 3 de julho de 2023 
  3. «Transtejo Soflusa | Terminais e Estações». Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 3 de julho de 2023 
  4. a b «Monumentos». www.monumentos.gov.pt. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 17 de agosto de 2023 
  5. Gonçalves, Mara; Gaudêncio, Rui (19 de janeiro de 2019). «Trafaria: um roteiro histórico pela vila onde melhor se come». PÚBLICO. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 11 de setembro de 2022 
  6. a b c Villiers, Milena (20 de novembro de 2019). «O rio como meio de (re)centralização: Estações fluviais do estuário do Tejo 1932-2004» (PDF). ISCTE. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 17 de agosto de 2023 
  7. «NAA Portfolio Serviços 170». www.neuparth.pt. Consultado em 17 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2021 

Ligações externas

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