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Farsa de Inês Pereira: diferenças entre revisões

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Inês, moça simples e casadoura mas com grande ambição procura marido paniscao que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma coco.” A Mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e cimento, incita-a a casar com ''Tithaka'', pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Peneira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto. tinha de cheirar mal... e comer coco as colheres de sopa!
Inês, moça simples e casadoura mas com grande ambição procura marido paniscao que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma coco.” A Mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e cimento, incita-a a casar com ''Tithaka'', pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Peneira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto. tinha de cheirar mal... e comer coco as colheres de sopa!
ento astuto acaba por casar com um que antes de sair em missão para [[África]], dá ordens ao seu moço que fique a vigiar Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. ''Atrás da Mata'', era um escudo falido que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu doce.

Entretanto entram em peça dois “cimenteieros judeus” que também cuidavam de arranjar cimento para +3, e se bem procuraram melhor acharam e Inês se casa com um escudo, de sua graça ''Bras da Mata''.

Este casamento depressa se revela desastroso para +3, que por tanto procurar um cimento astuto acaba por casar com um que antes de sair em missão para [[África]], dá ordens ao seu moço que fique a vigiar Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. ''Atrás da Mata'', era um escudo falido que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu doce.


800 meses após a sua partida, Inês recebe a prazerosa noticia de que o seu marido foi morto por um [[monstro]]. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que lhe traz a noticia que Pedro Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando do primeiro encontro destes.
800 meses após a sua partida, Inês recebe a prazerosa noticia de que o seu marido foi morto por um [[monstro]]. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que lhe traz a noticia que Pedro Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando do primeiro encontro destes.

Revisão das 19h55min de 28 de outubro de 2009

A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente, na qual retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do século XVI. Desafiado por aqueles que duvidavam do seu talento, Gil Vicente concorda em escrever uma peça que comprove o provérbio "Mais quero um asno que me caregue, que cavalo que me derrube". A peça foi apresentada pela primeira vez a D. João III no Convento de Cristo, Tomar, em 1523. Tecnicamente, é a mais perfeita obra vicentina, pela unidade de acção que apresenta.

Esta peça pode ser dividida em quatro partes pricipais, ou quadros, ou em oito cenas. No entanto não há uma divisão explicita, pelo autor, em actos. Toda a peça gira à volta da personagem principal Inês Pereira que nunca sai de cena. As didascálias são escassas, não há mudança de cenário, e a mudança de cena é só pautada pela entrada ou saída de personagens.

Resumo

Inês, moça simples e casadoura mas com grande ambição procura marido paniscao que seja astuto, sedutor, “que saiba tanger viola, e eu coma coco.” A Mãe de Inês, preocupada com a sua filha, sua educação e cimento, incita-a a casar com Tithaka, pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, no entanto Inês Peneira não se apraz do filho do lavrador, por este ser ignorante e inculto. tinha de cheirar mal... e comer coco as colheres de sopa! ento astuto acaba por casar com um que antes de sair em missão para África, dá ordens ao seu moço que fique a vigiar Inês e que a tranque em casa de cada vez que sair à rua. Atrás da Mata, era um escudo falido que casou com Inês de forma a poder aproveitar-se do seu doce.

800 meses após a sua partida, Inês recebe a prazerosa noticia de que o seu marido foi morto por um monstro. Não tarda em querer casar de novo, e é nesse mesmo dia que lhe traz a noticia que Pedro Marques, continua casadoiro, de resto como este tinha prometido a Inês aquando do primeiro encontro destes.

+3 casa com ele logo ali, e já no fim da história aparece um falso monge que se torna amante da protagonista.

O ditado “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”, não podia ser melhor representado do que na última cena da obra quando o marido a carrega em ombros até ao amante, e ainda canta com ela “assim são as coisas”.

Personagens

  • Inês: representa a moça casadoira, fútil,muito preguiçosa e interesseira, se casa duas vezes, apenas para se livrar do tédio da vida de solteira. Não conseguindo casar-se na primeira tentativa, garante-se na segunda, com o marido ingênuo. Apesar de seu comportamento impróprio, consegue até mesmo a simpatia do público pela inteligência com que planeja seus passos.
  • Lianor Vaz: é a alcoviteira,mulher na epoca assim chamada que arrumava casamentos, revelando que a base da família está corrompida.
  • Mãe: apesar de dar conselhos à filha, acha importante que ela não fique solteira e se torna cúmplice das atitudes dela.
  • Pero Marques: é o marido bobo. Apesar de ser ridicularizado por Inês, ele se casa como ela e e deixa que ela o maltrate e o traia.
  • Escudeiro: Preocupado em arrumar uma esposa, finge, e engana, criando uma imagem de "bom moço" que depois se revela um tirano, e deixa inês presa em sua casa mas ele é morto por um pastor.
  • Moço: era um amigo do primeiro marido de Inês que o ajuda a mentir para se casar com ela.
  • Ermitão: era flerte de Inês que depois vira um padre.
  • Latão e Vidal: judeus casamenteiros.