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Tendo o major Luciano sido um dos chefes da ‘’ revolução liberal de [[1842]]’’, nesta casa se acomodaram seus voluntários, tendo suas terras sido percorridas pela cavalaria que o Coronel José Vicente de Amorim Bezerra enviou para combate aos revolucionários [[acantonamento|acantonados]] no sobrado do engenho da [[Lagoa]], enquanto a infantaria atacava pelo flanco através do engenho do [[Monjolinho]] , propriedade do presidente da Província. |
Tendo o major Luciano sido um dos chefes da ‘’ revolução liberal de [[1842]]’’, nesta casa se acomodaram seus voluntários, tendo suas terras sido percorridas pela cavalaria que o Coronel José Vicente de Amorim Bezerra enviou para combate aos revolucionários [[acantonamento|acantonados]] no sobrado do engenho da [[Lagoa]], enquanto a infantaria atacava pelo flanco através do engenho do [[Monjolinho]] , propriedade do presidente da Província. |
Revisão das 01h14min de 2 de abril de 2013
frigorifico uniboi. Em sua sesmaria, o capitão Joaquim José Teixeira Nogueira, fundou este engenho de açúcar, um dos pioneiros da indústria açucareira em Campinas, com produção, em 1798, de 1.000 arrobas de açúcar, no qual construiu o mais antigo dos grandes solares do açúcar. Sucedeu-o o filho Major Luciano Teixeira Nogueira que construiu nova-sede que serve, atualmente, ao Comando da 11ª. Brigada do Exército Nacional . Nesta casa nasceu o Alferes Porta-Bandeira do primeiro Sétimo de Voluntários da Pátria, falecido após o combate de Tuiuti, a 22 de junho de 1866, no combate da Linha Negra, Francisco de Paula Nogueira.
Tendo o major Luciano sido um dos chefes da ‘’ revolução liberal de 1842’’, nesta casa se acomodaram seus voluntários, tendo suas terras sido percorridas pela cavalaria que o Coronel José Vicente de Amorim Bezerra enviou para combate aos revolucionários acantonados no sobrado do engenho da Lagoa, enquanto a infantaria atacava pelo flanco através do engenho do Monjolinho , propriedade do presidente da Província.
Pelos anos de 1850, com produção de 5 mil arrobas, foi o engenho vendido a Tomás Luís Alves, gerente do Banco do Brasil, em São Paulo.
Em outubro de 1869, já como fazenda de café, foi vendida ao barão de Itapura, Joaquim Policarpo Aranha, com o sítio anexado Estiva; em 1885 tinha 110 mil pés de café em terra roxa, máquina de benefício a vapor e terreiros atijolados.
Em 1890, o barão de Itapura e a baronesa consorte, Libânia de Sousa Aranha, por inventário amigável, transferiram a propriedade aos filhos José Francisco e Alberto Egídio de Sousa Aranha, tornando-se depois, este último, seu proprietário exclusivo.
Com o falecimento de Alberto Egídio de Sousa Aranha, ficou esta fazenda, e a fazenda Bom Retiro, para sua viúva, Isolina Barbosa Aranha e seu filho único, Carlos Alberto Barbosa Aranha, tendo, em 1900, uma produção de doze mil arrobas de café.
Estes últimos proprietários, premidos por seus credores, a firma Teles, Quirino & Nogueira, pagaram-nos transferindo a propriedade da fazenda que, em 1914, tinha 600 alqueires de terras com 500 mil pés de café.
Transferido o imóvel a Antônio Carlos da Silva Teles, casado com Olímpia Nogueira, irmã de José Paulino Nogueira, herdam a fazenda os filhos do casal, Olímpia, casada com Joaquim Bento Alves Lima, e Ana, casada com Otaviano Alves Lima Filho, tendo este último, já proprietário exclusivo, vendido, em 1942, ao Exército Brasileiro, para sede do comando e unidades da 11ª. Brigada de Infantaria.
Bibliografia
- PUPO, Celso Maria de Melo: Campinas, Município do Império – Imprensa Oficial do Estado, São Paulo, 1983, pág.178