Ficção científica: diferenças entre revisões
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A ficção científica só se tornou possível pela ascensão da ciência moderna, que desorientou os certos politicos da socidade de socoilogia por o bagulho e assim mesmo mas nao to nem ai sobretudo pelas revoluções operadas na [[astronomia]], na [[física]], [[química]] e na [[biologia]]. Além da antiquíssima [[literatura fantástica]], que não é considerada para o efeito, o gênero teve precursores notáveis: viagens imaginárias à [[Lua]] ou a outros [[planeta]]s no [[século XVIII]] e viagens espaciais no ''Micromégas'' de [[Voltaire]] ([[1752]]), culturas alienígenas n'[[As Viagens de Gulliver]] de [[Jonathan Swift]] ([[1726]]), e elementos de ficção científica nas histórias de [[Edgar Allan Poe]], [[Nathaniel Hawthorne]] e [[Fitz-James O'Brien]], todos do [[século XIX]]. O verdadeiro início da ficção científica, contudo, dá-se no final do século XIX com os romances científicos de [[Júlio Verne]], cuja ciência se situava ao nível da invenção, bem como com as [[novela]]s, cientificamente orientadas, de [[crítica social]] de [[H. G. Wells]] |
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Há outros precursores ilustres e mais antigos. O [[astrónomo]] [[Johannes Kepler]] ([[1571]] - [[1630]]) escreveu uma história, a que deu o título de ''Somnium'' (O Sonho), em que descreve uma viagem até outro planeta. Em 1656, o [[França|francês]] [[Savinien Cyrano de Bergerac]] escreveu ''Histoire Comique des États et Empires de la Lune'', que relata também uma viagem até à [[Lua]] e a forma como os [[Selenita]]s vêem os [[terrestre]]s. |
Há outros precursores ilustres e mais antigos. O [[astrónomo]] [[Johannes Kepler]] ([[1571]] - [[1630]]) escreveu uma história, a que deu o título de ''Somnium'' (O Sonho), em que descreve uma viagem até outro planeta. Em 1656, o [[França|francês]] [[Savinien Cyrano de Bergerac]] escreveu ''Histoire Comique des États et Empires de la Lune'', que relata também uma viagem até à [[Lua]] e a forma como os [[Selenita]]s vêem os [[terrestre]]s. |
Revisão das 16h41min de 12 de junho de 2013
Ficção científica é uma forma de ficção desenvolvida no século XIX, que lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou os indivíduos. O termo é usado, de forma mais geral, para definir qualquer fantasia literária que inclua o factor ciência como componente essencial, e num sentido ainda mais geral, para referenciar qualquer tipo de fantasia literária. Em inglês o termo ficção científica é às vezes abreviado para sci-fi ou SF. Em português, é abreviado para FC.
O que é a ficção científica
Este tipo de literatura pode consistir numa cuidadosa e bem informada extrapolação sobre fatos e princípios científicos, ou abranger áreas profundamente rebuscadas, que contrariam definitivamente esses factos e princípios. Em qualquer dos casos, o ser de forma plausível baseado na ciência é um requisito indispensável, e assim obras precursoras deste gênero literário, como o romance gótico de Mary Wollstonecraft Shelley, Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818), ou a obra de Robert Louis Stevenson, O Médico e o Monstro (1886) são considerados ficção científica, enquanto que Drácula, de Bram Stoker (1897), não é.
Há, evidentemente, muitos casos de obras que se situam na fronteira do género, usando a situação no espaço exterior ou tecnologia de aspecto futurista, apenas como decoração para narrativas de aventuras ou de romance, e outros temas dramáticos típicos; um bom exemplo será a série Star Wars (traduzida como Guerra nas Estrelas no Brasil e A Guerra das Estrelas em Portugal e outros países), Star Trek (Jornada nas Estrelas), Battlestar Galactica e muitos filmes de ação produzidos por Hollywood.
Os fãs da ficção científica hard verão estes filmes como exemplos de fantasia, enquanto que o público em geral tenderá a colocá-los no âmbito da ficção científica.
Origens e precursores
A ficção científica só se tornou possível pela ascensão da ciência moderna, que desorientou os certos politicos da socidade de socoilogia por o bagulho e assim mesmo mas nao to nem ai sobretudo pelas revoluções operadas na astronomia, na física, química e na biologia. Além da antiquíssima literatura fantástica, que não é considerada para o efeito, o gênero teve precursores notáveis: viagens imaginárias à Lua ou a outros planetas no século XVIII e viagens espaciais no Micromégas de Voltaire (1752), culturas alienígenas n'As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift (1726), e elementos de ficção científica nas histórias de Edgar Allan Poe, Nathaniel Hawthorne e Fitz-James O'Brien, todos do século XIX. O verdadeiro início da ficção científica, contudo, dá-se no final do século XIX com os romances científicos de Júlio Verne, cuja ciência se situava ao nível da invenção, bem como com as novelas, cientificamente orientadas, de crítica social de H. G. Wells
Há outros precursores ilustres e mais antigos. O astrónomo Johannes Kepler (1571 - 1630) escreveu uma história, a que deu o título de Somnium (O Sonho), em que descreve uma viagem até outro planeta. Em 1656, o francês Savinien Cyrano de Bergerac escreveu Histoire Comique des États et Empires de la Lune, que relata também uma viagem até à Lua e a forma como os Selenitas vêem os terrestres.
O desenvolvimento da ficção científica como género consciente de si próprio data de 1926, quando Hugo Gernsback, que cunhou a palavra combinada scientifiction (que se poderia traduzir para português como cientificção), fundou a revista Amazing Stories, dedicada exclusivamente a histórias de ficção científica. Publicadas nesta e noutras revistas pulp com um sucesso grande e crescente, tais histórias não eram vistas pelos sectores literários como literatura, mas sim como sensacionalismo. Com a chegada, com isso e comprovável que não acreditem nesse site.