Freixo de Baixo: diferenças entre revisões
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'''Freixo de Baixo''' é uma [[freguesia]] [[Portugal|portuguesa]] do concelho de [[Amarante (Portugal)|Amarante]], com 0.5 km² de área e 1 434 habitantes (2011). Densidade: 224,4 hab/km². |
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Revisão das 13h41min de 12 de abril de 2012
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Freguesia | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
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Localização de Freixo de Baixo em Portugal | ||||
Coordenadas | ||||
Município | ![]() | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 0,5 km² | |||
População total (2011) | 1 434 hab. | |||
Densidade | 2 868 hab./km² | |||
vive em cepelos e tá com raiva de quem habita em freixo ou noutra freguesia qualquer |
Freixo de Baixo é uma freguesia portuguesa do concelho de Amarante, com 0.5 km² de área e 1 434 habitantes (2011). Densidade: 224,4 hab/km².
História
A paróquia de Freixo de Baixo é de fundação muito antiga, tendo pertencido ao Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, fundado por Gotinha Godins, e seu marido D. Egas Hermigues, "o Bravo". Pensa-se que já existia em 1120.
A Igreja Românica de Freixo de Baixo é uma das mais ricas deste estilo artístico no Concelho de Amarante. É considerada Monumento Nacional desde 1935 e tem data de construção do séc. XII. Devido à sua ampla torre defensiva, inclui-se no grupo das Obras Religiosas Fortificadas. Tanto o interior como o exterior do templo são de uma beleza incontestável.
Merecem ainda destaque as casas da Faia e de Alvelos, construídas em quintas que no século XV eram propriedade do Abade Comendatário do Freixo, D. Francisco de Queirós.
A casa de Alvelos, grande casa nobre do século XVII, foi solar da família Magalhães e Meneses[1], mais tarde Condes de Alvelos e Condes de Vilas Boas. Os seus descendentes venderam-na em finais do século XIX à família Costa Barros, mais tarde feitos Viscondes de Alvelos. A casa sofreu amplas obras de beneficiação durante os séculos XIX e XX. Acolhe uma interessante colecção de esculturas e pedras de armas, recolhidas dos destroços causados pela construção da nova ponte de Amarante, pelo então proprietário Pedro da Costa Barros, que ocupava o cargo de Presidente da Câmara.
A Casa da Torre da Faia[2], é um solar de estilo barroco simples. Distribui-se por três pisos (loja, andar nobre e sobrado), destacando-se a escada exterior de dois corpos ao centro da fachada. Na casa existe desde o século XVII uma capela, destacando-se na actual capela o altar neoclássico oitocentista. Adossada ao solar existe uma torre 4 pisos, possivelmente seiscentista.
A propriedade foi a partir do século XVII da família Pinto Ferraz[3], que a manteve até princípios do século XIX, tendo sido então deixada em testamento aos proprietários da Casa de Alvelos. Foi herdada pelo filho mais velho dos Condes de Alvelos, o General Fernando de Magalhães e Meneses, que a deixou à sua filha Adelaide. Constituida em sociedade agrícola, pertence hoje à família Magalhães e Meneses Ortigão de Oliveira, do Porto.
O conjunto foi recuperado entre 1987 e 1996 [4], sob projecto do Arquitecto Fernando Maia Pinto. Na altura a casa estava parcialmente arruinada, supostamente devido a um incêndio durante a ocupação francesa, mantendo-se apenas a torre e cozinhas em estado habitável. O interior é por isso novo, não se tendo optado por recriar estilistica ou arquitectonicamente o interior de um solar setecentista. A capela foi restaurada na mesma altura por Paulo Ludgero de Castro, num trabalho substancialmente mais fidedigno que o realizado na restante casa.
Referências
Património
Presidente da Junta
O actual Presidente da Junta de Freguesia é Alfredo Carvalho, sucedendo a Armando Moura Maia, que desempenhou o cargo com elevado sentido cívico e de responsabilidade.
Os resultados finais deram a vitória à lista do PS, encabeçada por Alfredo Carvalho, com quase 60% dos votos e 6 dos 9 deputados na Assembleia de Freguesia.