Gramática funcional
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2013) |
O funcionalismo vê a língua com uma estrutura maleável, sujeita às pressões de uso e constituída de um código não totalmente arbitrário.[carece de fontes]
Princípios Básicos
O Princípio da Marcação, o Princípio da Iconicidade e o Princípio da Gramaticalização
O Princípio da Marcação
Diz respeito à presença versus ausência de uma propriedade nos membros de um par contrastante de categorias lingüísticas.
Complexidade Estrutural: a estrutura marcada tende a ser mais complexa (ou maior) que a estrutura não marcada.
Distribuição de Frequência: a estrutura marcada tende a ser menos frequente que a estrutura não marcada.
Complexidade Cognitiva: a estrutura tende a ser cognitivamente mais complexa do que a estrutura não marcada correspondente.
Princípio da Iconicidade
Relação motivada, isomórfica, de um para um, entre forma e conteúdo.
Subprincípio da Quantidade: quanto maior a quantidade de informação maior a quantidade de forma, de tal modo que a estrutura de uma construção gramatical indica a estrutura do conceito.
Subprincípio da Integração: os conteúdos mais próximos cognitivamente também estarão integrados no nível da codificação – o que está mentalmente junto, coloca-se sintaticamente junto.
Subprincípio da Ordenação Linear: a informação mais importante tende a ocupar o primeiro lugar na cadeia sintática, a ordem de elementos revela a ordem de importância do falante.
Gramaticalização
Focaliza a emergência, ao longo do tempo, de novas estruturas morfossintáticas e suas funções semânticas ou pragmáticas correspondentes.
Frequência de uso: traço caracterizador do processo de regularização linguística. Quando uma forma inesperada passa a ser considerada normal e despercebida no discurso.
Interdependência: entre língua e fala, estrutura e uso, categórico e menos categórico na língua.
Pancronia: perspectiva diacrônica que envolve a mudança lingüística e perspectiva sincrônica que envolve a variação.