História da espectrometria de massa
A história da espectrometria de massa tem suas raízes nos estudos físicos e químicos sobre a natureza da matéria. O estudo das descargas gasosas em meados do século XIX levou à descoberta dos raios anódicos e catódicos, que se revelaram íons positivos e elétrons. As capacidades aprimoradas na separação desses íons positivos permitiram a descoberta de isótopos estáveis dos elementos. A primeira dessas descobertas foi com o elemento neônio, que mostrou por espectrometria de massa ter pelo menos dois isótopos estáveis: 20Ne (neônio com 10 prótons e 10 nêutrons) e 22Ne (neônio com 10 prótons e 10 nêutrons). Espectrômetros de massa foram usados no Projeto Manhattan para a separação dos isótopos de urânio necessários para criar a bomba atômica.[1]
Referências
- ↑ Maher, Simon; Jjunju, Fred P. M.; Taylor, Stephen (2015). «Colloquium: 100 years of mass spectrometry: Perspectives and future trends». Rev. Mod. Phys. 87 (1): 113–135. Bibcode:2015RvMP...87..113M. doi:10.1103/RevModPhys.87.113
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Measuring Mass: From Positive Rays to Proteins by Michael A. Grayson (Editor) (ISBN 0-941901-31-9)
- Maher, Simon; Jjunju, Fred P. M.; Taylor, Stephen (2015). «Colloquium: 100 years of mass spectrometry: Perspectives and future trends». Rev. Mod. Phys. 87: 113–135. Bibcode:2015RvMP...87..113M. doi:10.1103/RevModPhys.87.113