Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha

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Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha
Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha
O governador Natel e o prefeito Figueiredo Ferraz visitando as instalações do Hospital, 1972.
Arquivo Público do Estado de São Paulo
Nome completo Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha Dr.Mário de Moraes Altenfelder Silva
Localização Av. Dep. Emílio Carlos, 3100 - Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo - SP, 02720-200
Fundação 1 de dezembro de 1972 (51 anos)
Sistema de saúde SUS
Tipo Público
Universidade afiliada Escola Municipal de Saúde
Rede hospitalar Municipal
Urgências Sim
Leitos 90
Especialidades Várias (incluindo Maternidade e Escola de Medicina)
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Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha
Estilo dominante Arquitetura modernista
Arquiteto arquiteto Siegbert Zanettini
Construção 1968-1972
Património nacional
Classificação Conpresp[1]
Data 2018
Geografia
País Brasil
Cidade São Paulo

O Hospital Municipal Maternidade-Escola Vila Nova Cachoeirinha Dr.Mário de Moraes Altenfelder Silva é uma unidade de saúde pública situada no distrito homônimo, em São Paulo.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1968 a prefeitura de São Paulo lançou um concurso de Anteprojetos para uma nova unidade de saúde no bairro Vila Nova Cachoeirinha. O trabalho vencedor foi o da equipe liderada pelo arquiteto Siegbert Zanettini. Suas obras foram iniciadas em fins de 1968, conduzidas pelas construtoras Azevedo e Travassos e Engenharia Badra Ltda e concluídas em maio de 1972. [2]

Porém, a abertura do hospital se deu apenas em 1 de dezembro de 1972, na gestão de Figueiredo Ferraz. No dia 7 de dezembro foi efetuado o primeiro parto da maternidade.[3] Em 2011 foram realizados 6938 partos em sua maternidade (uma média de 19 por dia).[4]

Em 24 de junho de 2020 o hospital se tornou o primeiro da rede pública municipal a sediar uma Cirurgia fetal.[5]

Características[editar | editar código-fonte]

Erguido numa área de 120 mil m2, o complexo hospitalar possui 8500 m2 de área construída, distribuídos em dois blocos retangulares de 22m x 60 m (chamados Central e Extremo) de dois pavimentos, ligados por rampas, localizadas nos seus extremos. [6]

No Bloco Central está localizada em seu andar térreo a administração do hospital, serviços gerais, vestiários, almoxarifado, etc. No seu pavimento superior, foi implantado o centro obstétrico (maternidade) e equipamentos auxiliares.[6]

Nos dois pavimentos do bloco extremo estão instaladas enfermarias, berçário e um posto de saúde. [6]

O hospital possui 90 leitos. Seu projeto foi premiado com o 1° lugar na categoria de projetos de edifícios para fins de saúde no Prêmio de Arquitetura do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP) de 1971, tornado-se um marco na arquitetura hospitalar brasileira ao empregar elementos modernistas em sua concepção. [4][6][7]

Por conta de sua importância para a arquitetura nacional, o Conpresp tombou o hospital através da Resolução n° 29/2018[1]

Patrono[editar | editar código-fonte]

Mário de Moraes Altenfelder Silva foi advogado e professor, ocupando diversos cargos na prefeitura e no estado como presidente da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem)[8],secretário de bem estar social do estado de São Paulo [9], secretário municipal da saúde de São Paulo[10], além de provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.[11]

Referências

  1. a b Secretaria Municipal da Cultura (30 de maio de 2019). «HOMOLOGAÇÃO Processo: 2017-0.144.142-6». Diário Oficial da Cidade, página 12. Consultado em 11 de junho de 2019 
  2. «Anúncio publicitário da obra». Folha de S. Paulo, Ano LII, edição nº 15673, 2º Caderno, página 15. 14 de maio de 1972. Consultado em 11 de junho de 2019 
  3. «O primeiro bebê da maternidade». 8 de dezembro de 1972. Consultado em 28 de fevereiro de 2019 
  4. a b «Projeto de Decreto Legislativo- 0035» (PDF). Câmara Municipal de São Paulo. 2012. Consultado em 11 de junho de 2019 
  5. SP1 (24 de junho de 2021). «Cirurgia de bebê dentro da barriga da mãe ocorre pela 1ª vez na rede pública de saúde da cidade de São Paulo». G1. Consultado em 26 de junho de 2021 
  6. a b c d ZANETTINI, Siegbert (2002). Arquitetura, razão, sensibilidade. [S.l.]: Editora da Universidade de São Paulo. p. 62-67 
  7. XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo (1983). Arquitetura Moderna Paulistana. [S.l.]: Pini 
  8. «Solução do problema do menor está no amor». Luta Democrática, Ano XVIII, edição 5448, Caderno LD no Ensino página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 20 de setembro de 1971. Consultado em 11 de junho de 2019 
  9. Hélio Fiore. «Crescem o abandono e a violência. O que fazer com os nossos menores». O Fluminense, Ano XCIX, edição 22315, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 11 de junho de 2019 
  10. «Faculdade de Medicina da USP completa cinquentenário de formatura». Folha de S.Paulo, ano 61, edição 19238, Caderno Ilustrada, página 34. 4 de dezembro de 1981. Consultado em 11 de junho de 2019 
  11. «Invasores de área no Jaçanã fazem ato na Fabes». Folha de S.Paulo, ano 64, edição 20294, página 18. 25 de outubro de 1984. Consultado em 11 de junho de 2019