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Identificação na internet: diferenças entre revisões

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A comunicação com equipamentos tecnológicos com a garantia do conhecimento da identidade física do interveniente em diferentes transacções e situações é possível pela utilização de diferentes cartões como o cartão bancário, o cartão da Escola e a Carta de Condução.
A comunicação com equipamentos tecnológicos com a garantia do conhecimento da identidade física do interveniente em diferentes transacções e situações é possível pela utilização de diferentes cartões como o cartão bancário, o cartão da Escola e a Carta de Condução.
Para objectos, a identificação é também possível em diferentes situações como, por exemplo, pela utilização da Via Verde, a qual possibilita a identificação da viatura em trânsito e a cobrança da taxa devida pela circulação.
Para objectos, a identificação é também possível em diferentes situações como, por exemplo, pela utilização da Via Verde, a qual possibilita a identificação da viatura em trânsito e a cobrança da taxa devida pela circulação.
A implementação de um Cartão de Identificação Digital único para os cidadãos portugueses, visando substituir os actuais Cartões de Identidade, de Contribuinte, de Beneficiário da [[Segurança Social]], de Utente do Serviço Nacional de Saúde e de Eleitor, constitui um desafio para a sociedade portuguesa, pelas oportunidades e desafios inerentes ao processo. Este projecto encerra diferentes objectivos implicando a modernização tecnológica de diferentes serviços públicos. Contudo, há que considerar os riscos inerentes ao processo, nomeadamente as possibilidades de comunicação do cidadão com o sistema, a privacidade e a segurança, seguindo uma metodologia de transparência e de diálogo com a [[sociedade civil]].
A implementação de um Cartão de Identificação Digital único para os cidadãos portugueses, visando substituir os actuais Cartões de Identidade, de Contribuinte, de Beneficiário da [[P de Utente do Serviço Nacional de Saúde e de Eleitor, constitui um desafio para a sociedade portuguesa, pelas oportunidades e desafios inerentes ao processo. Este projecto encerra diferentes objectivos implicando a modernização tecnológica de diferentes servpororn. Contudo, há que considerar os riscos inerentes ao processo, nomeadamente as possibilidades de comunicação do cidadão com o sistema, a privacidade e a segurança, seguindo uma metodologia de transparência e de diálogo com a [[sria]].


===Oportunidades/ Desafios===
===Oportunidades/ Desafios===

Revisão das 15h10min de 12 de janeiro de 2011

A identificação na Internet ou digital implica a atribuição de propriedades a uma pessoa, objecto ou entidade. Estas propriedades são acessíveis imediata e operacionalmente através de meios tecnológicos. A identificação digital engloba todas as informações relacionadas com a pessoa como nome, residência, número da segurança social e outras que podem ser armazenadas e automaticamente interligadas por uma aplicação informática.

Vantagens

A Identificação na Internet pode ser estabelecida para diferentes entidades, incluindo pessoas, objetos, empresas e instituições, implica a definição de um leque de informações organizadas e codificadas em meios informáticos relativamente a estas entidades físicas ou jurídicas. A identificação digital encerra diferentes vantagens como a possibilidade de utilização de serviços bancários e a gestão de stocks em tempo real, por exemplo. Ao nível empresarial, a presença e a identificação na internet das empresas define, em certa medida, a forma de organização que a mesma assume. A empresa em rede aberta ao exterior e funcionando em tempo real apresenta a possibilidade de retroacção em tempo real entre clientes e fornecedores possibilitando uma gestão mais eficiente. Ao nível institucional a presenç na internet possibilita um melhor relacionamento com o público a que se dirige, possibilitando também, pela atribuição de domínios específicos, a mais rápida identificaço para o utilizador da origem ou nacionalidade da inst

Cartão de Identificação

A comunicação com equipamentos tecnológicos com a garantia do conhecimento da identidade física do interveniente em diferentes transacções e situações é possível pela utilização de diferentes cartões como o cartão bancário, o cartão da Escola e a Carta de Condução. Para objectos, a identificação é também possível em diferentes situações como, por exemplo, pela utilização da Via Verde, a qual possibilita a identificação da viatura em trânsito e a cobrança da taxa devida pela circulação. A implementação de um Cartão de Identificação Digital único para os cidadãos portugueses, visando substituir os actuais Cartões de Identidade, de Contribuinte, de Beneficiário da [[P de Utente do Serviço Nacional de Saúde e de Eleitor, constitui um desafio para a sociedade portuguesa, pelas oportunidades e desafios inerentes ao processo. Este projecto encerra diferentes objectivos implicando a modernização tecnológica de diferentes servpororn. Contudo, há que considerar os riscos inerentes ao processo, nomeadamente as possibilidades de comunicação do cidadão com o sistema, a privacidade e a segurança, seguindo uma metodologia de transparência e de diálogo com a sria.

Oportunidades/ Desafios

Actualmente, a identificação digital constitui um dos principais pontos de discussão na investigação em termos das Tecnologias de Informação e Comunicação, pois várias são as questões que se colocam a este nível. Quanto ao reconhecimento de objectos poderemos mencionar a eventualidade da mudança de modelos de negócio pelo conhecimento das escolhas do consumidor representadas por objectos por ele transportados indiciadores da sua predilecção. Em termos de pessoas, as possibilidades intrínsecas à digitalização dos dados de saúde individuais irão tornar possível um conhecimento adaptado aos tratamentos a empregar em situações particulares, bem como um mais sensato conhecimento do historial clínico de cada indivíduo.

Desvantagens

Os avanços tecnológicos tornaram o mundo mais pequeno, mais em contacto. Hoje a comunicação e o acesso à informação alterou a sociedade em que vivemos. Se por um lado há mais liberdade, há também mais ameaças. Os novos softwares são ferramentas que já não dispensamos no nosso dia-a-dia, mas o seu uso pode ser desvirtuado e causar danos irreparáveis como a perda da identidade, roubo de dinheiro, preparação de ataques terroristas.

Segurança

Quando se fala da Internet é quase impossível não pensarmos em questões de segurança, que garantias de confidencialidade, honestidade e autenticidade de dados pessoais nos oferecem os sistemas e processos informáticos de apoio à Identificação na Internet? A resposta que nos garantisse essa segurança deveria ser que os sistemas e processos informáticos de apoio à Identidade Digital deveriam ser desenvolvidos tendo em conta os ricos que poderão aparecer como: roubo, falsificação, fraude, perda de identidade, violação da privacidade, etc. Deviam também existir processos legais e de auditoria no sentido de se verificar a eficácia do processo e do produto. A segurança da identidade digital só será possível se os sistemas e os processos informáticos de apoio à identidade digital forem eficazes.

Privacidade

Privacidade significa o que não é público, todo o ser humano tem direito à privacidade. É importante que as novas tecnologias respeitem este princípio do direito à privacidade e que a Internet não se torne num espaço de violações e de desrespeito. Assim, a protecção dos dados pessoais já está prevista na Lei de alguns países e torna-se cada vez mais urgente que se legisle no sentido de proteger a privacidade dos cidadãos.

Ao falar-se de identificação na Internet há que pensar como é que esta pode ser afectada e aí as respostas podem divergir porque depende da cultura de cada país. O que pode ser considerado violação de privacidade num país pode não o ser noutro e vice-versa. Por isso, não é fácil definir quando há ou não há violação de privacidade. O importante é que se tenha sempre em conta que a privacidade é um direito inquestionável a que todo o ser humano tem direito e não deverá este ser posto de parte só porque as Tecnologias de Informação e Comunicação surgem como uma poderosa forma de recolha e distribuição de informação. Há países que controlam todos os passos dos seus cibernautas, mas isso não seria uma forma muito democrática de resolver ou controlar os cibercriminosos, porque viola o direito de privacidade dos cidadãos.

Dificuldades legais colocadas pela Realidade Virtual

Com o rápido desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação, surgem novas formas de fraude e violação que não estavam conjecturadas na lei, isto pode ser um panorama encorajador para prevaricadores e para criminosos. Para que a identificação na Internet seja um sinónimo de mais união social e não de separação, compete ao Estado definir e regulamentar o bom funcionamento do sistema de forma a que o cidadão se sinta protegido. Estando a nossa sociedade a caminhar mais para uma sociedade fortemente digital, é preciso que exista um esforço no sentido de encontrar respostas eficazes para problemas que já estão a acontecer, mas que a lei portuguesa não prevê. Por exemplo, um nick name é considerado um dado pessoal? Se sim, então tem de existir uma pessoa física responsável pelos actos do mesmo. O problema está na morosidade da lei definir o que é ou não considerado dados pessoais.

Referências

Ver também