Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
Tipo | ONG |
Fundação | 01 de outubro de 2006 |
Propósito | Melhoria da qualidade ambiental de forma socialmente justa e sustentável por meio da geração de conhecimento técnico e científico[1] |
Sede | São Paulo, Brasil |
Línguas oficiais | Português |
Sítio oficial | energiaeambiente.org.br |
O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) é uma organização sem fins lucrativos, autônoma e independente. Ele produz conhecimento técnico-científico nas áreas de: energia e clima, qualidade do ar, redução de emissões de gases de efeito estufa e mobilidade urbana. Busca atuar em estreita cooperação e relacionamento com a sociedade civil organizada e o poder público.
Sede[editar | editar código-fonte]
A sede da organização está situada em um escritório na Rua Artur de Azevedo, 1212 – 9º andar, em Pinheiros, São Paulo, SP.
Histórico[editar | editar código-fonte]
O instituto foi criado para suprir uma lacuna de atuação técnica das organizações da sociedade civil. O primeiro foco de trabalho foi a melhoria da qualidade do ar. Até hoje, ele mantém a Plataforma de Qualidade do Ar. A ferramenta online é a única no país[2] a reunir dados de concentração de poluentes e a indicar as ultrapassagens dos padrões nacionais e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em seguida, O IEMA fez parte de uma cooperação técnica para a consolidação do decreto estadual 50.753/2006, que tornou obrigatória a compensação de emissões de poluentes atmosféricos em áreas que não atendem aos padrões de qualidade do ar no estado de São Paulo e estabeleceu medidas para redução das emissões.
O IEMA desenvolveu o Qualar, sistema de gestão de dados de monitoramento da qualidade do ar, e o doou[3] para a CETESB, marcando sua primeira iniciativa de suporte a um órgão estadual de meio ambiente.
Acompanhou a implantação da fase P7 (para veículos pesados) do Proconve,[4] estabelecida em 2008 e em vigor desde 1º de janeiro de 2012.
Foi a organização da sociedade civil a fazer parte de um Grupo de Trabalho instituído pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar as emissões veiculares no Brasil: O 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários analisa as emissões de 1980 a 2009.[5]
Desde 2013, o IEMA anualmente atualiza e publica as estimativas das emissões brasileiras de gases de efeito estufa pelos setores de Energia e Processos Industriais. Os dados fazem parte do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG),[6] uma iniciativa do Observatório do Clima.
Outra atividade desenvolvida pelo IEMA, vinculada ao SEEG, é o apoio técnico ao Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil: o MapBiomas.[7] O IEMA colabora incluindo dados georreferenciados associados à infraestrutura de transporte e energia (eletricidade e combustíveis) no Brasil.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Artigo: O que falta para respirarmos melhor nas grandes cidades, Folha de S.Paulo
- Especialista explica monitoramento da qualidade do ar no Brasil, TV Câmara SP
- Luz solar no Xingu reduz gasto com energia e muda vida de indígenas, Estadão
- O Brasil tem protegido o Meio Ambiente?, Canal Futura
- Dedo de Prosa: Dia Mundial do Meio Ambiente, Rádio Senado
- Dia Mundial do Meio Ambiente: poluição do ar causa mais de 4 milhões de mortes por ano, TV Globo
- Poluição do ar: Qual é o valor de cinco segundos?, Agência Envolverde
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Dia Mundial do Meio Ambiente: o que podemos fazer pela qualidade do ar». Catraca Livre
- ↑ Falta de monitoramento prejudica o combate à poluição do ar no Brasil [1], Galileu, 4 de jun de 2019
- ↑ Software da Cetesb informa sobre qualidade do ar em tempo real [2], Portal do Governo, 29/09/2009
- ↑ Análise preliminar sobre a implantação do padrão EURO VI no Brasil [3], IEMA, dezembro de 2008
- ↑ 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários [4], Ministério do Meio Ambiente, 2011
- ↑ Brasil tem alta de 8,9% nas emissões de gases do efeito estufa em 2016, diz ONG [5], G1, 26/10/2017
- ↑ MapBiomas vai premiar estudos sobre infraestrutura e uso do solo [6], O ECO, 10 janeiro 2019