Isabel Gonzaga de Novellara

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 Nota: Este artigo é sobre Isabel Gonzaga, Duquesa de Mântua e Monferrato. Se procura a Duquesa de Urbino do mesmo nome, veja Isabel Gonzaga.
Isabel Gonzaga
Princesa de Novellara
Isabel Gonzaga de Novellara
Condessa Consorte de Bozzolo
Reinado 15931605
Predecessora Francesca Guerrieri
Sucessora Flaminia Colonna
Duquesa Consorte de Mântua e de Monferrato
Reinado 16261627
Predecessora Catarina de Médici
Sucessora Isabel Clara de Habsburgo
 
Nascimento 1576
Morte 31 de agosto de 1630 (54 anos)
Nome completo  
Isabel Gonzaga di Novellara
Marido (1) Ferrante Gonzaga, Conde de Bozzolo
(2) Vicente II Gonzaga, Duque de Mântua e Monferrato
Descendência do primeiro casamento:
Cipião Gonzaga;
Afonso Gonzaga;
Carlos Gonzaga;
Luìs Gonzaga;
Camilo Gonzaga;
Isabel Gonzaga;
Frederico Gonzaga;
Aníbal Gonzaga.
Casa Gonzaga
Pai Afonso Gonzaga, Conde de Novellara
Mãe Vitória Capua

Isabel Gonzaga (em italiano: Isabella Gonzaga; 15761630) foi uma nobre italiana membro do ramo de Novellara da Casa de Gonzaga e que veio a ser Duquesa Consorte de Mântua e de Monferrato como mulher Vicente II Gonzaga.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Isabel era a filha de Afonso I Gonzaga, Conde de Novellara e de Vitória Capua. Era descrita como uma mulher muito bela tendo-se casado com Ferrante Gonzaga (do ramo de Bozzolo), com quem teve oito filhos. O marido morreu em 1605.

Em 1617 voltou a casar com Vicente II Gonzaga, Duque de Mântua e de Monferrato, 22 anos mais novo que ela.

Apesar da diferença de idades, Vicente cedo se apaixonara por Isabel. Mas, em 1615, o irmão, o Duque Fernando I Gonzaga, indigitara-o como Cardeal. No entanto, em 1616, abandona a sua carreira cardinalícia e, apesar da oposição do seu irmão, casa com Isabel.

O irmão mantem a oposição ao casamento e, por fim, o próprio Vicente fica infeliz com a aliança celebrada dada a pressão para gerar descendência, no que Isabel falhou.

Como forma de justificar a anulação do casamento, Isabel foi acusada de feitiçaria acusação encenada pelo seu cunhado o Duque Fernando I. O marido acaba por apoiar as acusações, mas abandona Mântua, com receio em se envolver no processo. No tribunal que julgava a acusação de feitiçaria, sob a supervisão papal, Isabel foi declarada inocente e livre de todas as acusações.

Em 1626, o seu marido herdou os tronos de Mântua e Monferrato. Embora separados, eles não estavam divorciados pelo que, formalmente, ela era Duquesa consorte de Mântua e Monferrato. Deste segundo casamento, não houve geração.

Casamento e Descendência[editar | editar código-fonte]

Do seu primeiro casamento com Ferrante Gonzaga de Gazzuolo (1550-1605), conde de Bozzolo e filho de Carlos Gonzaga (1523-1555), nasceram oito filhos:[1]

  1. Cipião (Scipione) (1595-1670), príncipe de Sabbioneta;
  2. Afonso (Alfonso) (1596-1659), marquês de Pomaro;
  3. Carlos (Carlo) (1597-1636), governador de Bozzolo em 1631;
  4. Luís (Luigi) (1599-1660), casou com Isabel de Arenberg;
  5. Camilo (Camillo) (1600-1659), militar ao serviço da Serenissima;
  6. Isabel (Isabella);
  7. Frederico (Federico);
  8. Aníbal (Annibale) (1602-1668), príncipe de Bozzolo.

Do segundo casamento, não houve descendência.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Isabella Gonzaga».

Fontes/Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • (em italiano) Adelaide Murgia, I Gonzaga, Milano, Mondadori, 1972 (sem ISBN);
  • (em italiano) Ferrante Aporti, Memorie storiche riguardanti San Martino dall'Argine, Mântua, 2004. ISBN 88-88499-22-9;
  • (em italiano) Kate Simon, I Gonzaga, storia e segreti, Roma. Editores Compton, 2004. ISBN 88-8289-573-4


Precedido por
Catarina de Médici
Duquesa Consorte de Mântua e de Monferrato

1626 - 1627
Sucedido por
Isabel Clara de Habsburgo


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