Jararaca-cruzeira: diferenças entre revisões
m Bot: Adicionando: it:Bothrops neuwiedi |
|||
Linha 17: | Linha 17: | ||
A '''Jararaca-cruzeira''' (''Bothrops neuwiedi'') é uma serpente de até 1,15 m encontrada no [[Brasil]], [[Paraguai]], [[Bolívia]], [[Uruguai]] e [[Argentina]]. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de '''boca-de-sapo''', '''bocuda''', '''jararaca-do-rabo-branco''', '''jararaca-pintada''', '''jararaquinha''', '''rabo-de-osso''', '''tirapéia''' e '''urutu'''. |
A '''Jararaca-cruzeira''' (''Bothrops neuwiedi'') é uma serpente de até 1,15 m encontrada no [[Brasil]], [[Paraguai]], [[Bolívia]], [[Uruguai]] e [[Argentina]]. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de '''boca-de-sapo''', '''bocuda''', '''jararaca-do-rabo-branco''', '''jararaca-pintada''', '''jararaquinha''', '''rabo-de-osso''', '''tirapéia''' e '''urutu'''. |
||
[[<gallery> |
|||
⚫ | |||
Foto_05.jpg |
|||
⚫ | Seu [[veneno]] tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou [[cianóticas]] (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece [[febre]] e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o [[sangue]] coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da [[pressão sanguínea]], com possibilidade de colapso periférico. |
||
</gallery> |
|||
⚫ | |||
⚫ | Seu [[veneno]] tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou [[cianóticas]] (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece [[febre]] e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o [[sangue]] coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da [[pressão sanguínea]], com possibilidade de colapso periférico. |
||
==Subespécies== |
==Subespécies== |
||
Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica: |
Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica: |
Revisão das 14h09min de 19 de outubro de 2010
Jararaca-cruzeira | |
---|---|
Jararaca-cruzeira | |
Classificação científica | |
Reino: | |
Filo: | |
Classe: | |
Ordem: | |
Subordem: | |
Família: | |
Gênero: | |
Espécies: | B. neuwiedi
|
Nome binomial | |
Bothrops neuwiedi (Wagler , 1824 )
|
A Jararaca-cruzeira (Bothrops neuwiedi) é uma serpente de até 1,15 m encontrada no Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de boca-de-sapo, bocuda, jararaca-do-rabo-branco, jararaca-pintada, jararaquinha, rabo-de-osso, tirapéia e urutu.
[[
]]==Veneno== Seu veneno tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece febre e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o sangue coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da pressão sanguínea, com possibilidade de colapso periférico.
Subespécies
Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica:
- Bothrops neuwiedi urutu
- Bothrops neuwiedi mattogrossensis
- Bothrops neuwiedi diporus
- Bothrops neuwiedi bolivianus
- Bothrops neuwiedi pauloensis