Jararaca-cruzeira: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
TuHan-Bot (discussão | contribs)
m Bot: Adicionando: it:Bothrops neuwiedi
Linha 17: Linha 17:
A '''Jararaca-cruzeira''' (''Bothrops neuwiedi'') é uma serpente de até 1,15 m encontrada no [[Brasil]], [[Paraguai]], [[Bolívia]], [[Uruguai]] e [[Argentina]]. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de '''boca-de-sapo''', '''bocuda''', '''jararaca-do-rabo-branco''', '''jararaca-pintada''', '''jararaquinha''', '''rabo-de-osso''', '''tirapéia''' e '''urutu'''.
A '''Jararaca-cruzeira''' (''Bothrops neuwiedi'') é uma serpente de até 1,15 m encontrada no [[Brasil]], [[Paraguai]], [[Bolívia]], [[Uruguai]] e [[Argentina]]. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de '''boca-de-sapo''', '''bocuda''', '''jararaca-do-rabo-branco''', '''jararaca-pintada''', '''jararaquinha''', '''rabo-de-osso''', '''tirapéia''' e '''urutu'''.


[[<gallery>
==Veneno==
Foto_05.jpg
Seu [[veneno]] tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou [[cianóticas]] (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece [[febre]] e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o [[sangue]] coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da [[pressão sanguínea]], com possibilidade de colapso periférico.
</gallery>
]]==Veneno==
Seu [[veneno]] tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou [[cianóticas]] (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece [[febre]] e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o [[sangue]] coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da [[pressão sanguínea]], com possibilidade de colapso periférico.

==Subespécies==
==Subespécies==
Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica:
Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica:

Revisão das 14h09min de 19 de outubro de 2010

Jararaca-cruzeira
Jararaca-cruzeira
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Subordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
B. neuwiedi
Nome binomial
Bothrops neuwiedi
(Wagler , 1824 )

A Jararaca-cruzeira (Bothrops neuwiedi) é uma serpente de até 1,15 m encontrada no Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina. Possui coloração variável entre cinza, marrom ou pardo de acordo com a subespécie, com manchas triangulares escuras, margeadas de claro, e indivíduos jovens com a ponta da cauda branca. Também é conhecida pelos nomes de boca-de-sapo, bocuda, jararaca-do-rabo-branco, jararaca-pintada, jararaquinha, rabo-de-osso, tirapéia e urutu.

[[

]]==Veneno== Seu veneno tem ação proteolítica. Todas as serpentes do grupo Bothrops, quando injetam o veneno, produzem sintomas semelhantes: no local da picada, sempre há dor, com aumento progressivo; a região afetada começa a inchar gradativamente e surgem manchas róseas (avermelhadas) ou cianóticas (azuladas ou arroxeadas); a seguir, surgem bolhas, que podem conter sangue no interior. Quando as reações locais se tornam mais intensas, aparece febre e podem ocorrer infecções secundárias. Nas ocorrências graves, é possível surgir vômitos, sudorese e desmaio. Nos casos benignos, o sangue coagula; já nos casos graves, torna-se incoagulável de 30 a 60 minutos depois da picada. Em situações mais severas, há perigo da queda da pressão sanguínea, com possibilidade de colapso periférico.

Subespécies

Existem varias subespécies que variam basicamente na coloração e tamanho, geralmente a variação leva o nome do lugar de onde a serpente é endêmica:

Ver também

Ligações externas