Jean-François Reubell
Jean-François Reubell | |
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Жан-Франсуа Рёбелль | |
Nascimento | 6 de outubro de 1747 Colmar |
Morte | 24 de novembro de 1807 (60 anos) Colmar |
Cidadania | França |
Cônjuge | Marie-Anne Reubell |
Filho(a)(s) | Jean-Jacques Reubell |
Irmão(ã)(s) | Henri Thomas Reubell |
Ocupação | político, diplomata, advogado |
Assinatura | |
Jean-François Reubell - ou Rewbell - (Colmar, 6 de outubro de 1747 - 24 de novembro de 1807) foi um advogado, diplomata e político francês notório durante a Revolução Francesa.
Revolução
[editar | editar código-fonte]Em 1789, foi eleito deputado dos Estados Gerais pelo Terceiro Estado. Na Assembleia Nacional Constituinte, ao lado dos jacobinos, foi partidário das principais reformas revolucionárias, como a Constituição Civil do Clero. Por outro lado, se opôs ao reconhecimento dos direitos de cidadania aos judeus. Em julho de 1791, após a tentativa de fuga do rei Luís XVI, Reubell deixou o Clube Jacobino e juntou-se ao Clube dos Feuillants, partidários da monarquia constitucional, estando em missão diplomática durante a condenação do rei à morte.[1]
Foi eleito deputado da Convenção Nacional, em 1792, atuando em missões diplomáticas e no esforço de guerra durante o período do Terror. Na Convenção, defendeu a efetiva abolição da escravidão negra nas colônias e territórios franceses. Participou ativamente da Reação Termidoriana que levou à queda de Robespierre em 1794 e, em 1795, foi eleito deputado para o Conselho dos Quinhentos.[2]
Diretório
[editar | editar código-fonte]Nomeado membro do Diretório em novembro de 1795, tornou-se seu presidente até 1797. No cargo, Reubell participou do Golpe de 18 de Frutidor contra os deputados monarquistas, assim como da repressão à Conspiração dos Iguais[3]. Nesse período, foi responsável pelas finanças, justiça e, principalmente, política externa. Internamente, foi um dos maiores repressores do jacobinismo, ao mesmo tempo em que combateu a influência da Igreja Católica na França.
Foi compulsoriamente aposentado em 1799, após ser responsabilizado pelas derrotas militares francesas daquele ano. Após o golpe de Napoleão Bonaparte em 18 de Brumário, retirou-se da vida pública, vindo a falecer em 1807.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- FRELLER, Felipe. Madame De Staël, Benjamin Constant e a reavaliação do arbítrio após o golpe do 18 Frutidor. Universidade de São Paulo - USP: São Paulo, 2018.
- SCIOT, Ludovic. Le Directoire. Kessinger Publishing: Paris, 2010.
Referências
- ↑ «Jean-François Reubell». judaisme.sdv.fr. Consultado em 7 de fevereiro de 2024
- ↑ texte, France Assemblée nationale constituante (1789-1791) Auteur du (1875–1889). Archives parlementaires de 1787 à 1860 ; 8-17, 19, 21-33. Assemblée nationale constituante. 9. Du 16 septembre 1789 au 11 novembre 1789 / impr. par ordre du Sénat et de la Chambre des députés ; sous la dir. de M. J. Mavidal,... et de M. E. Laurent,... (em francês). [S.l.: s.n.]
- ↑ «Fonds Jean-François Reubell (1795-1806).». FranceArchives (em francês). Consultado em 7 de fevereiro de 2024