Jiló

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Solanum
Espécie: S. aethiopicum
Nome binomial
Solanum aethiopicum
L.

O jiló[1] (antes Solanum gilo, hoje considerada um grupo de cultivares de Solanum aethiopicum) é o fruto da planta herbácea, o jiloeiro. Esta planta é originária da África Ocidental, tendo sido trazida para o Brasil, durante o período colonial.[2]

O fruto tem um característico sabor amargo.

Jiló em um mercado em São Paulo

Características[editar | editar código-fonte]

O jiloeiro pode atingir entre um e 2,5 metros de altura.[2] Os ramos são verdes, cilíndricos e alongados, tem folhas de formato oblongo, recobertas por pelos, principalmente na lauda inferior. As flores são brancas, dispostas de duas a três, em pequenos racemos com pedúnculo curto.

O fruto, por seu turno, pode ser oblongo, alongado ou quase esférico, conforme a variedade, de coloração verde-clara ou escura e com massa de 14 a 17 gramas.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Jiló" origina-se do termo quimbundo njilu[3][1].

Valores nutricionais[editar | editar código-fonte]

O jiló contém carboidratos (3 a 6%), proteínas (1,4%), sais minerais como cálcio, fósforo e ferro e as vitaminas B5 e C.

A vitamina C contida no jiló é perdida na etapa de cozimento.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Infopédia. «jiló | Definição ou significado de jiló no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  2. a b «Solanum aethiopicum - Useful Tropical Plants». tropical.theferns.info. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.988
  • Pagoto, J.M. 1896. "Jiló (Solanum gilo Raddi)"; Manual Técnico das Culturas (CATI),

Edição Especial. Campinas. Governo do Estado de São Paulo. N. 8. 1986. p. 254-256.

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