Jorge Cauhy

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jorge Cauhy
Deputado distrital do Distrito Federal
Período 1991 a 2005
Dados pessoais
Nome completo Jorge Cauhy Júnior
Nascimento 27 de janeiro de 1924
Uberaba, Minas Gerais
Morte 31 de maio de 2005 (81 anos)
Brasília, Distrito Federal
Nacionalidade brasileiro
Partido PFL
PMDB
PP
PL
Profissão Comerciante, político

Jorge Cauhy Júnior (Uberaba, 27 de janeiro de 1924 — Brasília, 31 de maio de 2005) foi um comerciante e político brasileiro. Integrou a Câmara Legislativa do Distrito Federal por três mandatos, de 1991 a 2003.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Natural de Uberaba, Cauhy era filho de imigrantes libaneses e tinha treze irmãos. Passou sua infância e adolescência na cidade mineira de Uberlândia, onde o pai estabeleceu uma loja de tecidos. Naquela cidade trabalhou, ainda jovem, como mecânico.[3] Mudou-se para Brasília em outubro de 1959, antes desta ser inaugurada, e ali atuou como comerciante.[1]

Ligado ao espiritismo,[4] Cauhy criou instituições como Lar dos Velhinhos Maria Madalena, a Casa da Mãe Solteira e a Casa da Sopa. Igualmente, presidiu a Associação Comercial do Núcleo Bandeirante e dirigiu a Associação Comercial do Distrito Federal.[1] Na eleição de 1990, elegeu-se deputado distrital pelo Partido Liberal (PL) com 8.712 votos.[5]

Como deputado distrital, Cauhy foi vice-presidente e presidente da Comissão de Assuntos Sociais e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. Após migrar para o Partido Progressista (PP), foi reeleito no pleito de 1994 com 9.255 votos.[1] Candidatou-se novamente à reeleição em 1998, desta vez pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), obtendo a suplência,[6] o que lhe permitiu eventualmente fazer parte da terceira legislatura.[7]

Cauhy passou a integrar o rol de filiados ao Partido da Frente Liberal (PFL) e por esta agremiação foi reeleito em 2002, com 10.930 votos.[8] Faleceu, no exercício do cargo, em maio de 2005. Na época, era o deputado distrital mais idoso, estando afastado, em licença médica, desde o início daquele mês. Vitimado por câncer, foi sepultado no cemitério Campo da Boa Esperança.[9]

Cauhy foi homenageado postumamente com a designação do Plenário da Câmara Legislativa em seu nome, pela Vila Cauhy, localizada no Núcleo Bandeirante, pelo Lar dos Velhinhos Jorge Cauhy e pelo Setor Gráfico Jorge Cauhy Júnior.[10][11]

Referências

  1. a b c d Memória da Câmara Legislativa do Distrito Federal (PDF). 1. Brasília, Distrito Federal: Câmara Legislativa do Distrito Federal. 1998. 87 páginas. ISBN 85-87123-01-7 [ligação inativa]
  2. «Legislaturas anteriores». Câmara Legislativa do Distrito Federal. 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  3. Silva, Paulo (2002). Ontem cidade livre, hoje cidade livro (PDF). 1. Brasília, Distrito Federal: Thesaurus Editora. 79 páginas. ISBN 9788570623096 [ligação inativa]
  4. Antonio Cesar Perri de Carvalho (1 de setembro de 2018). «Vultos espíritas desencarnados com atuação na política». Grupo Chico Xavier. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  5. «Candidatos eleitos no período de 1945 a 990». Tribunal Superior Eleitoral. 2020. Consultado em 6 de setembro de 2020 [ligação inativa]
  6. «JORGE CAUHY ➭ 1998». Poder 360. 2020. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  7. «(1999 - 2002) Terceira Legislatura». Câmara Legislativa do Distrito Federal. 2020. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  8. «JORGE CAUHY ➭ 2002». Poder 360. 2020. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  9. Mariana Santos (1 de junho de 2005). «Morre Cauhy, o mais velho distrital». Jornal do Brasil. Senado Federal do Brasil. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  10. «As cores e a fé da Vila Cauhy». Correio Braziliense. 6 de setembro de 2011. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  11. Kleber Karpov (22 de maio de 2019). «Deputado Hermeto é homenageado por moradores da Vila Cauhy». Política Distrital. Consultado em 7 de setembro de 2020 
Ícone de esboço Este artigo sobre um político brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.