Karen Silkwood

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Karen Gay Silkwood (19 de fevereiro de 1946, Longview, Texas - 13 de novembro de 1974, Crescent, Oklahoma) foi uma técnica química americana e ativista sindical conhecida por ter levantado preocupações sobre as práticas empresariais relacionadas com a saúde e a segurança numa instalação nuclear.[1]

Trabalhou no Kerr-McGee Cimarron Fuel Fabrication Site, em Oklahoma, no fabrico de pastilhas de plutónio, e tornou-se a primeira mulher na equipa de negociação do sindicato. Depois de testemunhar perante a Comissão de Energia Atómica sobre as suas preocupações, descobriu-se que tinha contaminação por plutónio no seu corpo e na sua casa. Quando se dirigia para um encontro com um jornalista do New York Times e um funcionário da sede nacional do sindicato, morreu num acidente de viação em circunstâncias pouco claras.[2]

A sua família processou a Kerr-McGee pela contaminação com plutónio. A empresa fez um acordo extrajudicial no valor de 1,38 milhões de dólares, sem admitir a responsabilidade.[2] A sua história foi relatada no filme Silkwood, de Mike Nichols, no qual foi retratada por Meryl Streep.

Referências

  1. «La mort mystérieuse d'une jeune femme relance la controverse sur les dangers du plutonium». Le Monde (em francês). 9 de janeiro de 1975 
  2. a b Kleiner, Diana (24 de novembro de 2010). «SILKWOOD, KAREN GAY». Texas State Historical Association (Arq. em WayBack Machine). Consultado em 29 de agosto de 2023