Komainu

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Um par de komainu, o « -a » à direita, o « -um » à esquerda.

Os komainu (狛犬・胡麻犬?) são pares de estátuas de criaturas semelhantes a leões que guardam a entrada ou o honden (santuário interior) de numerosos templos xintoístas. Também podem ser colocados dentro do santuário interior, sendo nesse caso não visíveis pelo público. O primeiro tipo surgiu no período Edo, e designa-se sandō komainu (参道狛犬? «cães coreanos do percurso de visita»), e o segundo é o bem mais antigo jinnai komainu (陣内狛犬? «komainu no interior do templo»)[1]. Encontram-se também em templos budistas, em residências nobres, e em residências privadas comuns.

Significado simbólico[editar | editar código-fonte]

Um komainu un-gyō.

Pares de gémeos komainu ou dois shishi ("leões")/karajishi ("leões chineses") são os mais comuns associados à proteção da entrada dos templos xintoístas.[2][3]

Pretendem impedir a passagem de maus espíritos, e os modernos komainu são estátuas praticamente idênticas, exceto a boca, pois um tem a boca aberta e o outro mantém a boca fechada. Há, no entanto, exceções, em que ambos os komainu têm a boca aberta ou ambos a têm fechada[4]).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Karen Ann Smyers (1999). The Fox and the Jewel : Shared and Private Meanings in Contemporary Japanese Inari Worship. Honolulu: University of Hawaii Press. 271 páginas. ISBN 0-8248-2102-5. OCLC 231775156 

Referências

  1. Kotera, p. 1-2.
  2. Metevelis, Peter (1994). «Shinto shrines or Shinto temples?» (PDF). Asian Folklore Studies. 53 (2): 340. JSTOR 1178650 
  3. «Shinto Symbols». Nanzan University. Contemporary Religions in Japan. 7 (1). p. 16 and n22. Março de 1966. JSTOR 30232983 
  4. Shogakukan Encyclopedia, Komainu