Saltar para o conteúdo

Leandro Gomes de Barros: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
JSSX (discussão | contribs)
Página marcada como sem fontes, usando FastButtons
Linha 48: Linha 48:
|wikisource= Autor:Leandro Gomes de Barros
|wikisource= Autor:Leandro Gomes de Barros
}}
}}

== {{Ligações externas}} ==
[http://www.camarabrasileira.com/cordel12.htm Sítio da Câmara Brasileira de Jovens Escritores], acessado em 4 de abril de 2009


[[Categoria:Poetas do Brasil]]
[[Categoria:Poetas do Brasil]]

Revisão das 17h41min de 9 de abril de 2009

Leandro Gomes de Barros (Pombal, 19 de novembro de 1865Recife, 4 de março de 1918) foi um poeta de literatura de cordel brasileiro.

É considerado por alguns como o primeiro escritor brasileiro de literatura de cordel, tendo escrito mais de 230 obras. No seu tempo, era cognominado O Primeiro sem Segundo, e ainda é considerado o maior poeta popular do Brasil em todos os tempos, autor de vários clássicos e campeão absoluto de vendas, com muitos folhetos que ultrapassam a casa dos milhões de exemplares vendidos.

Compôs obras-primas que eram utilizadas em obras de outros grandes autores: Ariano Suassuna, por exemplo, utilizou a história do cavalo que estercava dinheiro no seu Auto da Compadecida.

Depois de fundar uma pequena gráfica, em 1906, seus folhetos se espalham pelo Nordeste, sendo considerado por Câmara Cascudo o mais lido dos escritores populares.

Já segundo Carlos Drummond de Andrade foi, "no julgamento do povo, rei da poeisa do sertão e do Brasil em estado puro.".

Segundo Permínio Ásfora, teria sido preso em 1918 porque o chefe de polícia considerou afronta às autoridades alguns dos versos da obra O Punhal e a Palmatória, trama que tratava de um senhor de engenho assassinado por um homem em quem teria dado uma surra.

Sebastião Nunes Batista, no entanto, em Antologia da Literatura de Cordel (Fundação José Augusto, Natal, 1977) dá como causa-mortis, a Influenza, a gripe espanhola.

O versos de O Punhal e a Palmatória eram:

Nós temos cinco governos
O primeiro o federal
O segundo o do Estado
Terceiro o municipal
O quarto a palmatória
E o quinto o velho punhal

Obras

  • O punhal e a palmatória
  • O cavalo que defecava dinheiro
  • O Rei dos Cangaceiros
  • A Seca do Ceará
  • As Proezas de um Namorado Mofino
  • A Força do Amor (Alonso e Marina)
  • O Cachorro dos Mortos
  • História da Donzela Teodora
  • História de Juvenal e o Dragão
  • História do Boi Misterioso
  • Batalha de Oliveiros com Ferrabrás
  • Branca de Neve e o Soldado Guerreiro
  • A Confissão de Antônio Silvino
  • A Vida de Pedro Cem
  • Os Sofrimentos de Alzira
  • Como Antônio Silvino Fez o Diabo Chocar
  • História de João da Cruz
  • Vida e Testamento de cancão de Fogo
  • A Mulher Roubada
  • Suspiros de um Sertanejo


Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikisource Textos originais no Wikisource


Ligações externas

Sítio da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, acessado em 4 de abril de 2009