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Lenda do Galo de Barcelos: diferenças entre revisões

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A '''lenda do Galo de Barcelos''' narra a intervenção [[milagre|milagrosa]] de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao [[cruzeiro (monumento)|cruzeiro]] seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no [[Paço dos Condes de Barcelos]].
A '''lenda do Galo de Barcelos''' narra a intervenção [[milagre|milagrosa]] de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao [[Atletico Mineiro (monumento)|Atletico Mineiro]] seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no [[Paço dos Condes de Barcelos]].


Segundo a [[lenda]], os habitantes de [[Barcelos]] andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um [[galego]] que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em [[peregrinação]] a [[Santiago de Compostela]], em cumprimento duma promessa.
Segundo a [[lenda]], os habitantes de [[Barcelos]] andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um [[galego]] que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em [[peregrinação]] a [[Santiago de Compostela]], em cumprimento duma promessa.
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O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o [[galo]] assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o [[galo]] assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.


Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para [[escultura|esculpir]] o ''Cruzeiro do Senhor do Galo'' em louvor à [[Virgem Maria]] e a [[São Tiago]], monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto, geralmente de [[barro]], conhecida por [[galo de Barcelos]] e é um [[símbolo]] de [[Portugal]] e foi adotado pelo [[Gil Vicente]] como sua mascote.
Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para [[escultura|esculpir]] o ''Atletico Mineiro do Senhor do Galo'' em louvor à [[Virgem Maria]] e a [[São Tiago]], monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto, geralmente de [[barro]], conhecida por [[galo de Barcelos]] e é um [[símbolo]] de [[Portugal]] e foi adotado pelo [[Gil Vicente]] como sua mascote.


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Revisão das 14h47min de 17 de junho de 2013

Galo de Barcelos.

A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao Atletico Mineiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.

Segundo a lenda, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa.

Condenado à forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou: "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem."

O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.

Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Atletico Mineiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto, geralmente de barro, conhecida por galo de Barcelos e é um símbolo de Portugal e foi adotado pelo Gil Vicente como sua mascote.

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