Linha de Stalin

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Linha Stalin
Segunda Guerra Mundial

Posto de observação da Linha Stalin
Data 1941
Local Leningrado
Desfecho Inconclusivo(início da ofensiva alemã)
Beligerantes
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas União Soviética Alemanha Nazista Alemanha
Comandantes
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Gueorgui Júkov[1]
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Kuznetsov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Pavlov
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Kirponos
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Tyulenev
Alemanha Nazista Rundstedt
Alemanha Nazista von Bock
Alemanha Nazista von Leeb
Forças
Frente Noroeste(24 Div)<
Frente Oeste(38 Div)
Frente Sudoeste(56 Div)
Frente Sul(16 Div)
Grupo de Exércitos do Sul(42 Div)
Grupo de Exércitos do Centro(50 Div)
Grupo de Exércitos do Norte(29 Div)

A Linha de Stalin (também conhecida como Linha Leningrado),[2] consistia numa série de fortificações ao longo da fronteira Oeste da União Soviética, estendendo-se do Mar Báltico ao Mar Negro. O sistema defensivo começou a ser construído por volta de 1928, e foi concluída em três fases:

  • Fase 1 - 1928 a 1930
  • Fase 2 - 1930 a 1932
  • Fase 3 - 1938 a 1939

Sua função principal era proteger a União Soviética de agressões externas. A linha ao contrário das demais fortificações existentes na Europa, como por exemplo a Linha Maginot que possuiam uma sequência continua, esta era formada por pontos isolados de fortificações compostas por bunkers de cimento e armamento pesado.

No período compreendido entre 1939 e 1940, com a expansão soviética na Polónia, Báltico e Bessarábia, vota-se a linha ao abandono, construindo uma nova mais a Oeste. Uma série de generais russos apoiavam o projecto, sentindo que seria melhor manter as duas linhas e ter uma maior postura defensiva, embora, mais tarde, esta decisão entre em colisão com a doutrina soviética do pré-Segunda Guerra Mundial.

O armamento foi mudado de localização, estando a maior parte dele armazenado aquando da invasão alemã de 1941. Assim, com uma linha defensiva ainda em processo de construção e a Linha de Stalin abandonada, elas foram pouco producentes para tentar parar a Operação Barbarossa.

Defesa[editar | editar código-fonte]

Os bunkers devido a sua espessura eram capazes de suportar impactos entre 122mm e 203mm, alguns bunkers possuíam dois níveis e eram armados com canhões de 7,62 mm e canhões anti-tanque de 45mm, porém a arma mais comum era Metralhadora Maxim de 7,62 mm. No entanto alguns bunkers eram armados com torres dos tanques já obsoletos T-26.

Assalto alemão[editar | editar código-fonte]

A forças alemãs utilizaram recursos e conceitos aprendidos durante a campanha na Europa, principalmente a Linha Maginot, para o ataque destruição das casamatas:

  • O Primeiro Pelotão realizava um flanqueamento e atacava a posição com cargas de demolição e lança-chamas;
  • O Segundo Pelotão atacava a posição a partir do flanco oposto.
  • Enquanto isto o Terceiro Pelotão fazia fogo de cobertura com metralhadoras e granadas.[3]

Referências

  1. O General Júkov, foi encarregado de deter o ataque alemão na região noroeste da URRS. Sob seu comando estava todas a fretes mencionadas, cuja estrutura de comando diferenciava da estrutura alemã. Atlas Segunda Guerra Mundial - Livros Escala, 2009
  2. Coleção Battlefield, Cerco a Leningrado - Cromwell Produções 2000
  3. Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial, Fascículo 11- Abril, 2009 - Pag. 106

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial, Fascículo 11- Abril, 2009
  • História Ilustrada da Segunda Guerra Mundial, Volume I - Larousse, 2009
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