Lopo Mendes do Rio

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Lopo Mendes do Rio ou simplesmente Lopo Mendes foi um fidalgo português do século XV.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Criado da Casa de El-Rei D. João II de Portugal e Cavaleiro da sua Casa, Almirante, 1.º Alcaide-Mor do Castelo de Sesimbra, na Freguesia do Castelo, em Sesimbra, da Ordem de Santiago, na sua família e Tesoureiro-Mor da Casa de Ceuta, etc, foi um dos três Cavaleiros que presenciaram a morte de D. Diogo, Duque de Viseu.[1] Este último, feito chefe dos descontentes quando D. João II subiu ao trono por causa da política centralizadora do monarca, prepara em 1484 uma conjura para assassinar o rei e o príncipe herdeiro, o que lhe permitiria depois subir ao trono. Mas o monarca teve conhecimento da conjura e, atraindo o cunhado a Palmela, aí o apunhalou por suas próprias mãos ou, segundo os relatos escritos, por Diogo de Azambuja com o auxílio de D. Pedro de Eça, Alcaide-Mor do Castelo de Moura, e de Lopo Mendes do Rio.[2]

Foi sua filha e herdeira Mécia Mendes, que vivia em 1513 casada com Antão Gonçalves.[1]

Referências

  1. a b "Livro de Oiro da Nobreza", Domingos de Araújo Afonso e Rui Dique Travassos Valdez, J.A. Telles da Sylva, 2.ª Edição, Lisboa, 1988, Volume Terceiro, p. 18
  2. http://jcabral.info/MB/ilustra/GROTnv.html