Louis Leblois
| Louis Leblois | |
|---|---|
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| Nascimento | 28 de junho de 1854 Estrasburgo |
| Morte | 5 de janeiro de 1928 (73 anos) Estrasburgo |
| Cidadania | França |
| Ocupação | escritor, advogado |
Louis Leblois (1854 – 5 de janeiro de 1928) foi um advogado e escritor francês. Defendeu Alfred Dreyfus no caso Dreyfus.[1] Foi um amigo íntimo do tenente-coronel Picquart.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Ele é filho do grande pastor liberal Georges-Louis Leblois.
Depois de estudar na faculdade de direito de Paris, tornou-se advogado e matriculou-se na Ordem dos Advogados em 4 de novembro de 1878. Apenas dois anos depois, tornou-se magistrado, procurador-adjunto, nomeado primeiro para Dijon, depois para Nancy e depois para Lille em 1885. Ele se tornou advogado novamente em 1890 e fundou um escritório de advocacia em Paris. Ele se casou com Marthe Haitz-Roederer.
Intervenção no caso Dreyfus[editar | editar código-fonte]
Louis Leblois está na origem da eclosão do caso Dreyfus. Custodiante das confidências de Marie-Georges Picquart em junho de 1897, ele comunicou suas informações a Auguste Scheurer-Kestner e se lançou ao seu lado na batalha pela revisão do julgamento de Dreyfus, enquanto se esforçava para permanecer no terreno da legalidade. Ele logo sofreu as consequências por seu apoio a Dreyfus, como suspensões e inquéritos.
Após o julgamento de Rennes (onde não testemunhou), ainda teve a oportunidade de continuar a sua luta política: apoiou Jean Jaurès quando foi decidido, em Abril de 1903, a segunda revisão do caso. No mesmo ano, salvou L'Aurore, que passava por graves dificuldades financeiras, fornecendo-lhe fundos e deixou Clemenceau defender a sua visão política, promovendo assim o desenvolvimento da carreira política do futuro primeiro-ministro da França.[2][3][4]
Louis Leblois deixou uma importante obra documental sobre o caso, que surgiu após sua morte.
Obras[editar | editar código-fonte]
- Leblois, Louis (2012). L'affaire Dreyfus : l'iniquité, la réparation : les principaux faits et les principaux documents. Saint-Martin de Bonfossé: Theolib. OCLC 812848555 (ISBN 978-2-36500-002-4) (6 volumes)
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ Turlais, Pierrette (2009). «Alfred Dreyfus, Cahiers de l'Île du Diable». Cahiers Sens public 2009/3-4 (n.° 11-12), pp. 93–101. Consultado em 18 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2020.
Auguste Scheurer-Kestner, vice-président du Sénat, averti par Louis Leblois, avocat de Picquart, des découvertes de ce dernier.
- ↑ Oriol, Philippe (2014). L'Histoire de l'affaire Dreyfus de 1894 à nos jours [Nouvelle édition] ed. Paris: [s.n.] OCLC 897806975. Consultado em 18 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2021
- ↑ Être dreyfusard hier et aujourd'hui. [S.l.]: Presses universitaires de Rennes. 10 de outubro de 2019. pp. 135–138. ISBN 9782753566866. OCLC 1125931407. Consultado em 18 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 13 de junho de 2020
- ↑ Paul Desachy. Louis Leblois: une grande figure de l'affaire Dreyfus Arquivado em 20 de novembro de 2007, no Wayback Machine. (Paris, Rieder: 1934), p. 214. OCLC 567992709