Luzia Maria Martins

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Luzia Maria Martins
Luzia Maria Martins
Nascimento 27 de maio de 1927
Lisboa
Morte 13 de setembro de 2000 (73 anos)
Lisboa
Sepultamento Cemitério de Benfica
Cidadania Portugal
Ocupação atriz, dramaturga, escritora

Luzia Maria Martins (Lisboa, 27 de maio de 1927 - Lisboa, 13 de setembro de 2000) foi uma dramaturga, diretora e atriz portuguesa. É considerada a mãe do teatro independente em Portugal.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Estudou em Londres, onde residiu parte da sua vida. Ali contactou com um meio cultural muito diferente do que então se vivia em Portugal, inspirando-a a fundar, em 1963, juntamente com Helena Félix, o TEL – Teatro Estúdio de Lisboa.[3]

Luiza Maria Martins foi uma das figuras da resistência ao regime do Estado Novo, proporcionando ao público português, através da sua força de vontade, o contacto com autores e textos centrais da dramaturgia europeia, tais como Strindberg, John Osborne, Edward Bond e Marguerite Duras, vindo a incluir no seu repertório autores então proibidos pela censura, como Sttau Monteiro e Maxwell Anderson.[3]

Terminou a sua carreira teatral no início da década de 1990, desiludida com o desinteresse do público.[3]

Trabalhos[editar | editar código-fonte]

  • Bocage, Alma sem Mundo, 1963 .

Referências

  1. Michel Corvin (2008). Dictionnaire encyclopédique du théâtre à travers le monde. [S.l.: s.n.] ISBN 978-2-04-731295-7 
  2. A mãe do teatro independente num Largo da Quinta dos Barros
  3. a b c «Luzia Maria Martins - Biografia no Instituto Camões». Instituto Camões