Mario Celso Petraglia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Mário Celso Petraglia)
Mario Celso Petraglia
Presidente do Club Athletico Paranaense
Período 1995 até 1998 (1º mandato)
2002 até 2008 (2º mandato/3º mandato)
2012 até 2015 (4º mandato)
2020 até atualidade (5º mandato)
Dados pessoais
Nascimento 11 de fevereiro de 1944 (80 anos)
Cruzeiro do Sul, RS
Profissão Empresário
Residência Curitiba, Paraná

Mario Celso Petraglia (Cruzeiro do Sul, 11 de fevereiro de 1944) é um empresário e dirigente esportivo brasileiro. É o atual presidente do Club Athletico Paranaense.

História[editar | editar código-fonte]

Filho dos imigrantes uruguaios José Benito, descendente de italianos, e Maria Etlin, de origem alemã e suíça,[1] Mario Celso nasceu na cidade gaúcha de Cruzeiro do Sul. Mudou-se com a família para Curitiba ainda na infância e não deixou mais a cidade. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e iniciou sua carreira como gerente administrativo e financeiro da Enco, em 1971. Assumiu a posição de diretor financeiro da Inebrasa em 1973, e sete anos depois tornou-se vice-presidente da Inepar, em 1980, ocupando este cargo por vinte anos. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Inepar.

Petraglia tornou-se diretor do Atlético Paranaense em 1984, a convite de Valmor Zimermann, integrante da Retaguarda Atleticana. Durante dez anos, pouco apareceu para a nação atleticana. Porém, tornou-se figura pública em 1995, após uma humilhante derrota por 5 a 1 para o rival Coritiba. Após uma grande revolução na cúpula atleticana, assumiu a presidência antes ocupada por Hussein Zraik.

Em 15 de dezembro de 2011 foi eleito para comandar o Atlético Paranaense para o triênio 2012-2014.[2]

No dia 14 de dezembro de 2019 foi aclamado como novo presidente do Athletico para o quadriênio 2020-2023.[3]

Importância no clube[editar | editar código-fonte]

A grande contribuição de Petraglia para o Atlético Paranaense foi a adoção de uma política de gerenciamento do clube como uma empresa: corte de gastos desnecessários, e investimentos, visando a lucros e êxitos financeiros e técnicos. E esta política atingiu estes objetivos.

Assumiu a gestão do clube em 1995 e em menos de dez anos obteve os seguintes feitos: construção da Arena da Baixada e do CT do Caju, títulos brasileiros das Séries A e B, quatro títulos estaduais e classificação do Atlético para quatro Libertadores.

Em sua gestão, o Atlético iniciou a construção do novo Estádio Joaquim Américo. Quando da demolição da antiga Baixada, uma jogada de marketing: os compradores de ingressos para os jogos finais no estádio ganhavam pedaços de concreto e tijolos do estádio, para guardar como recordação. O marketing, aliás, foi a marca registrada da gestão Petraglia no Atlético.

Estádio Mário Celso Petraglia (Antigo Joaquim Américo)[editar | editar código-fonte]

Em 2024 o conselho deliberativo aprovou a mudança do nome institucional do estádio para Estádio Mário Celso Petraglia.[4]

Polêmicas[editar | editar código-fonte]

Em 1997, um escândalo envolvendo Petraglia e o então diretor de arbitragem da CBF, Ivens Mendes, quase prejudicou o clube. Ele e o Atlético foram punidos pelo STJD e Ademir Adur assumiu a presidência.

Mas a diretoria atleticana, em conjunto com setores da imprensa e torcida, conseguiu mover uma campanha contra o STJD. A revolta e a defesa apresentada pelo Atlético surtiram efeito: a punição a Petraglia foi minorada, e o Atlético teve sua punição revertida para perda de pontos no Brasileiro de 1997.

Para o torcedor, porém, a evolução do clube dentro de campo foi acompanhada por uma conseqüência: a majoração dos ingressos, visando à tentativa de ampliar a participação das rendas dentro das receitas do clube. A Arena da Baixada, inaugurada em 1999, apresentou preços a 15 reais, então uma novidade entre os clubes brasileiros.

No aspecto técnico, o Atlético mostrou resultados nunca antes mostrados pelo clube: em 1996, ano do retorno ao Brasileiro, a equipe acabou com a quinta melhor campanha no Brasileiro, atingindo as quartas-de-final. Em 1999, após conquistar o título da Seletiva para a Libertadores, o Atlético conseguiu uma vaga na Libertadores da América.

Referências

  1. Rudnick, Fernando (19 de novembro de 2021). «Petraglia e suas origens uruguaias. Benito era Peñarol, e Maria, Nacional; veja como tudo começou». Umdois esportes. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  2. Atlético abre nova era Petraglia Portal Gazeta do Povo - acessado em 19 de dezembro de 2011
  3. [1] Tribuna PR - acessado em 31 de dezembro de 2019
  4. «Conselheiros do Athletico aprovam mudança do nome do estádio para Mario Celso Petraglia». ge. 26 de fevereiro de 2024. Consultado em 27 de fevereiro de 2024