Método cartesiano: diferenças entre revisões
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O '''método do Deliel''', criado por [[René Descartes]], consiste no [[Ceticismo Metodológico]] - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque ''precisam'' existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado. O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ''[[cogito ergo sum]]'', penso logo existo). O ato de duvidar como indubitável. |
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Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: '''verificar''' se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; '''analisar''', ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição, fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem; '''sintetizar''', ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e '''enumerar''' todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. |
Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: '''verificar''' se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; '''analisar''', ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição, fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem; '''sintetizar''', ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e '''enumerar''' todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. |
Revisão das 12h50min de 17 de setembro de 2009
O método do Deliel, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico - duvida-se de cada idéia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser, etc, Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado. O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum, penso logo existo). O ato de duvidar como indubitável.
Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição, fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem; sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.