Malhadeira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A malhadeira, ou rede de emalhar, é uma arte de pesca/petrecho utilizada na pescaria artesanal na região amazôdica, devido à versatilidade da captura uma grande quantidade e diversidade de espécies de pescado em curto período de tempo com esforço reduzido.[1]

O pescador usa malha obedecendo as medidas de 2 a 5 centímetros e altura de 2 metros.[2]

Pesca artesanal[editar | editar código-fonte]

A pesca artesanal é uma atividade com função socioeconômica, ocupação de mão-de-obra, geração de renda e, oferta de alimentos para a população, praticado por diversos de petrechos e, com mão-de-obra familiar.[3]

Segundo Cristiane Silva Nogueira: "O pescador artesanal é aquele que utiliza instrumentos e técnicas adequadas às condições ambientais, tais como: linha-de-mão, espinhel, malhadeira e outras artes de pesca. Realizam esta atividade o ano todo com seus familiares e companheiros com a finalidade de suprir suas necessidades básicas alimentares e geração de renda".[3]

Arte de pesca[editar | editar código-fonte]

Os petrechos/equipamentos usados na pesca artesanal podem ser classificados em:[4][5]

Outros petrechos de pesca: guizo; poitamento; timbó;[8] cavalinho; fisga; garateia; arpão;[9] puçá; caniço; rabiola; socó; moponga; paneirão.[10]

Referências

  1. Campos, Diego Patrick Fróes; Vaz, Elizabete De Matos; Corrêa, Jerry Max Sanches; Pereira, Gizelle Moura; Zacardi, Diego Maia. CARACTERIZAÇÃO DO USO DE MALHADEIRAS PELOS PESCADORES ARTESANAIS NO LAGO MAICÁ, SANTARÉM–PA. [S.l.: s.n.] 
  2. Cartilha do pescador 2019 (PDF). [S.l.]: Batalhão de Polícia Militar Ambiental 
  3. a b Barreto, Wagner Lucas; Filho, Afonso Costa da Silva; Perrone, Antonio Carlos; Rodrigues, Alessandra Epifânio (2 de maio de 2023). «A PESCA ARTESANAL NO ESTADO DO PARÁ – BRASIL». Atena Editora: 157–177. ISBN 978-65-258-1343-1. doi:10.22533/at.ed.43123020510. Consultado em 14 de setembro de 2023. Resumo divulgativo  |ultimo1= e |ultimo= redundantes (ajuda); |primeiro1= e |primeiro= redundantes (ajuda)
  4. Braga, Cesar França; do Espírito-Santo, Roberto Vilhena; da Silva, Bianca Bentes; Giarrizzo, Tommaso; Castro, Edna Ramos (31 de dezembro de 2006). «CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM BRAGANÇA – PARÁ» (PDF). Belém. Boletim Técnico Científico do CEPNOR. 6 (1): 105–120. doi:10.17080/1676-5664/btcc.v6n1p105-120. Consultado em 15 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  5. Silva, João Marcio Palheta da; Silva, Christian Nunes da (2011). Pesca e territorialidades: contribuições para análise espacial da atividade pesqueira. [S.l.]: Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente na Amazônia - GAPTA/UFPA 
  6. a b Braga, Cesar França; do Espírito-Santo, Roberto Vilhena; da Silva, Bianca Bentes; Giarrizzo, Tommaso; Castro, Edna Ramos (31 de dezembro de 2006). «CONSIDERAÇÕES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO EM BRAGANÇA – PARÁ» (PDF). Belém. Boletim Técnico Científico do CEPNOR. 6 (1): 105–120. doi:10.17080/1676-5664/btcc.v6n1p105-120. Consultado em 15 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  7. Araújo, Maria Vera Lúcia F.; Silva, Katia Cristiina A.; Silva, Bianca Bentes; Ferreira, Ingrid Lins S.; Cintra, Israel Hidenburgo A. (30 de junho de 2014). Qualis CAPES B4. «Pesca e Procedimentos de Captura do Camarão-da-Amazônia a Jusante de Uma Usina Hidrelétrica na Amazônia Brasileira» (PDF). revista Biota Amazônia/Biote Amazonie. Open Journal System (2): 102–112. doi:10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p102-112. Consultado em 20 de setembro de 2023. Resumo divulgativo 
  8. DIRETORIA DE CRIAÇÃO E MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (2012). «PLANO DE MANEJO DA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE CAETÉTAPERAÇU (PA)» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Resex Caeté-Taperaçu. Brasília. Consultado em 3 de agosto de 2023. Resumo divulgativo 
  9. «Saiba o que é proibido pela lei de pesca». Diário Digital. 5 de março de 2019. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  10. PORTARIA Nº 626, DE 5 DE JULHO DE 2018. [S.l.]: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade