Mantsebo Amelia Matsaba
'Mantšebo | |
---|---|
Regente da Basutolândia | |
Reinado | 28 de janeiro de 1941 a 12 de março de 1960 |
Antecessor(a) | Gabasheane Masupha |
Sucessor(a) | Moshoeshoe II |
Nascimento | 1902 |
Morte | 1964 (62 anos) |
Casa | Moshesh |
Religião | Catolicismo |
'Mantsebo Amelia 'Matsaba Sempe Nkuebe, (1902-1964) foi a chefe regente da Basutolândia entre 1941 e 1960. Foi a regente de seu enteado Constantine, futuro Moshoeshoe II. Mantsebo foi a primeira e única mulher a governo o Lesoto, tendo lançado as bases para a monarquia soto em sua independência de 1965.
Biografia
[editar | editar código-fonte]'Mantsebo nasceu no distrito de Quthing, na então Basutolândia em 1902. Seu clã era emparentado com a família real soto e teve uma educação católica e com valores nas tradições nacionais. [1] Casou-se com o chefe Simon Seeiso e tornou-se a esposa principal deste, tendo apenas uma filha com o chefe. Após sua morte de Seeiso em 1939 houve a regência de Gabasheane Masupha, que foi deposto pouco tempo depois por chefes rivais. [2] Mantsebo foi eleita pelos chefes basotos como regente em nome de seu enteado Constantine, herdeiro ao trono.
Em sua regência Mantsebo enfrentou seguidas tentativas de assassinato, conspirações e teve que lidar com o colonialismo britânico na região. Mantsebo fundou o Conselho Nacional Basoto na década de 1950 e permitiu os primeiros partidos políticos do país devido a liberdade de associação do Império Britânico. Estas decisões fizeram-se lançar as bases para a monarquia parlamentarista no Lesoto. [1] A chefe também ficou sob a tutela da região de Bereng, onde também teve de lidar com conflitos familiares de poder. Mantsebo nunca deixou de demonstrar seu apoio pela soberania do Lesoto, fazendo-a de uma das precursoras da independência do país.
Mantsebo faleceu em 1964. Ela foi uma das maiores governantes africanas da história moderna, juntamente com a rainha Labotsibeni de Essuatíni.[3]
Honrarias
[editar | editar código-fonte]Em 1946, 'Mantšebo foi feita uma Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE), em reconhecimento ao esforço de guerra da Nação Basutã.[4]
Referências
- ↑ a b Rosenberg, Scott; Weisfelder, Richard F. (13 de junho de 2013). Historical Dictionary of Lesotho (em inglês). [S.l.]: Scarecrow Press
- ↑ TRACEY, HUGH (outubro de 1940). «BASUTOLAND AND ITS NEW PARAMOUNT CHIEF». African Affairs (CLVII): 306–315. ISSN 1468-2621. doi:10.1093/oxfordjournals.afraf.a101049. Consultado em 15 de maio de 2021
- ↑ Mandela, Nelson (25 de abril de 2013). Long Walk To Freedom (em inglês). [S.l.]: Little, Brown Book Group
- ↑ «London Gazette» 37598 ed. 13 de Junho de 1946: 2787