Massacre de Qaa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Massacre de Qaa
Massacre de Qaa
Vítimas do massacre
Local Qaa, Lebanon
Data 28 junho 1978; há 45 anos
Tipo de ataque Massacre
Alvo(s) Kataeb members
Mortes Aproximadamente 26 pessoas
Responsável(is) Rifaat al-Assad
Motivo Vingança pelo assassinato de Tony Frangieh


O massacre de Qaa (em árabe: مجزرة القاع) ocorreu em 28 de junho de 1978, quando quatro aldeias em Baalback foram atacadas; são elas: Ras Baalback, Qaa, Fakiha e Jdeide.

O New York Times noticiou que se acreditava que as vítimas tenham participado no assassinato de 34 pessoas, que acontecera duas semanas antes do massacre de 28 de junho, na cidade de Ehden, no norte do país. O relatório do jornal cita Camille Chamoun, dizendo que o ataque às quatro aldeias foi feito por “não libaneses, não civis”, relatando homens armados entraram nas aldeias com listas de nomes. A rádio falangista (ligada ao movimento nacionalista da Falange Espanhola) informou que quarenta pessoas foram sequestradas, sendo vinte e seis mortas. Estes seriam membros do partido falangista Kataeb e do Partido Liberal Nacional de Chamoun.[1]

Plano de fundo[editar | editar código-fonte]

Quinze dias antes do ocorrido, Kataeb havia cometido um massacre em Ehden, matando quarenta pessoas incluindo Tony Frangieh .[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Lebanese Christians Are Slain by Gunmen». The New York Times. 29 de junho de 1978 
  2. Naor, Dan (2 de julho de 2016). «The Ehden massacre of 1978 in Lebanon: The creation of a resistance myth». The Journal of the Middle East and Africa (em inglês). 7 (3): 321–337. ISSN 2152-0844. doi:10.1080/21520844.2016.1228041