Saltar para o conteúdo

M. C. Escher: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Revertidas edições por 177.124.57.66 para a última versão por Salebot, de 11h53min de 29 de abril de 2013 (UTC)
Linha 23: Linha 23:


==Obra==
==Obra==
Uma das principais contribuições da obra deste [[artista]] está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de [[ilusão de óptica|ilusões de óptica]]. Foi numa visita à [[Alhambra]], na [[Espanha]], que o artista conheceu e se encantou pelos [[mosaico]]s que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua [[religião muçulmana]], que proíbe tais representações.
Uma dghgfas principais contribuições da obra deste [[artista]] está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de [[ilusão de óptica|ilusões de óptica]]. Foi numa visita à [[Alhambra]], na [[Espanha]], que o artista conheceu e se encantou pelos [[mosaico]]s que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua [[religião muçulmana]], que proíbe tais representações.


A partir de uma malha de [[polígonos]], regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a [[área]] do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico.<ref name=Ernst />
A partir de uma malha de [[polígonos]], regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a [[área]] do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico.<ref name=Ernst />
[[Ficheiro:Escher-Waterfall.png|thumb|200px|Esquema de uma queda d'água de Escher.]]
[[Ficheiro:Escher-Waterfall.png|thumb|200px|Esquema de uma queda d'água de Escher.]]

==Referências na cultura popular==
==Referências na cultura popular==



Revisão das 02h08min de 25 de maio de 2013

Maurits Cornelis Escher
M. C. Escher
Fotografia de trabalho de Escher em exposição.
Nascimento 17 de junho de 1898
Leeuwarden
Morte 27 de março de 1972 (73 anos)
Hilversum
Nacionalidade Países Baixos Neerlandês
Ocupação Artista gráfico

Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de junho de 1898Hilversum, 27 de março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.[1]

Obra

Uma dghgfas principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.

A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico.[1]

Esquema de uma queda d'água de Escher.

Referências na cultura popular

  • Matt Groening, criador de Os Simpsons, utilizou uma referência à Escher em sua tira Life in Hell. Em sua paródia à obra Relativity (1953), coelhos desenhados caem de escadas em ângulos impossíveis. Groening posteriormente usou a mesma situação cômica em um episódio de Futurama. Quando jovem, o autor costumava colecionar pôsteres de Escher .
  • Um episódio de Os Padrinhos Mágicos mostra em seu título um design similar à obra Drawing Hands.
  • Em um episódio de Family Guy, Stewie e Brian compartilham um quarto no qual Stewie coloca na parede uma gravura de Relativity, a qual ele chama "escadas loucas". Ele a quebra enquanto joga frisbee.
  • A fase bônus do jogo Sonic, do Sega Mega Drive, contém uma animação de pássaros se transformando em peixes, uma clara referência à Sky and Water.
  • O jogo Lemmings, da produtora Psygnosis, possui um nível chamado Tributo a M.C. Escher, ainda que ele não apresente um cenário ao estilo do autor.
  • A figura de um grande olho com uma caveira em sua íris aparece na parede do quarto de Donnie Darko .
  • O videoclipe da canção Around the World, do grupo Daft Punk, dirigido por Michel Gondry, é baseado na obra Encounter.
  • O videoclipe da música Drive, do grupo Incubus, é baseado em Drawing Hands, começando com uma mão animada desenhando um pedaço de papel e uma segunda mão, para então formar a própria obra de Escher. Também mostra uma mão desenhando o vocalista da banda, Brandon Boyd.
  • No filme Labirinth (Labirinto - A Magia do Tempo), com David Bowie no papel principal (Jareth), há uma cena nitidamente inspirada em Relativity.
  • A abertura da novela brasileira Top Model é inspirada na obra Relativity, que mostra várias escadas, de diversos ângulos, em um mesmo lugar.
  • O filme A Origem (Inception) utiliza repetidamente a ideia de paradoxos geométricos, inclusive com escadas retorcidas como em Relativity.
  • O videoclipe da música Laughing with, da cantora Regina Spektor, utiliza em sua cena inicial as escadas retorcidas de Relativity. Assim como o videoclipe Samson, também da cantora, tem uma abertura inspirada nos pássaros de Sky and Water.

Referências

  1. a b Ernst, Bruno (2007). O espelho mágico de M. C. Escher. [S.l.]: Taschen. 118 páginas 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Imagens e media no Commons

Predefinição:Link FA