Max Amann

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Max Amann
Max Amann
Amann como SS-Gruppenführer
Presidente da Câmara de Imprensa do Reich
Período 15 de novembro de 1933
a 8 de maio de 1945
Reichsleiter para a Imprensa
Período 2 de junho 1933
a 8 de maio de 1945
Dados pessoais
Nascimento 24 de novembro de 1891
Munique, Reino da Baviera, Império Alemão
Morte 30 de março de 1957 (65 anos)
Munique, Baviera, Alemanha Ocidental
Nacionalidade alemão
Partido Partido Nazista (NSDAP)
Grande Comunidade Nacional Alemã
Ocupação editor e gerente de negócios
Serviço militar
Lealdade Império Alemão Império Alemão
Serviço/ramo Exército Imperial Alemão
Graduação Feldwebel
Unidade 1.º Regimento de Infantaria Real da Baviera
16.º Regimento de Infantaria Real da Baviera
Conflitos Primeira Guerra Mundial
Condecorações Cruz de Ferro de 2.ª classe

Max Amann (Munique, 24 de novembro de 1891 — Munique, 30 de março de 1957) foi um político, jornalista e oficial nazista, com o título honorário de SS-Obergruppenführer.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Durante a Primeira Guerra Mundial, foi sargento de Adolf Hitler no Regimento de Infantaria da Bavaria, sendo condecorado com a Cruz de Ferro Segunda Classe. Tornou-se presidente da Reichspressekammer ("Câmara de Cultura do Reich") em 1933. Após a ano de 1922 se tornou o diretor da editora Franz-Eher-Verlag, a qual, entre outras coisas, publicou a revista dos SS, Das Schwarze Korps, além das publicações diárias de Volkischer Beobachter, as semanais de lllustrierter Beobachter e Nationalsozialistische Monatshefte.[1]

Quando Hitler esteve na prisão de Landsberg, o convenceu a trocar o título de seu livro do seu primeiro livro de Quatro Anos e Meio (de Luta) contra Mentiras, Estupidez e Covardia para Mein Kampf ("Minha Luta"), o qual ele também publicou e que tornou-se uma grande fonte de renda da Franz-Eher-Verlag.[1]

Durante o Terceiro Reich, ele converteu-se (através de expropriações forçadas) no maior editor de jornais da Alemanha e lucrou imensamente com o nazismo.[1] Nesta função, estabeleceu o controle nazista sobre a indústria gráfica e gradualmente fechou os jornais que não apoiavam integralmente o regime de Adolf Hitler.

Todavia, como autoridade do partido, Amann carecia de talento, sendo um orador e debatedor limitado. Além disso, sua grafia era praticamente ilegível, de forma que seu assistente, Rolf Rienhardt, realizava estas tarefas para ele.[2]

Preso pelas tropas aliadas no fim da guerra, Amann foi considerado culpado de ser um Hauptschuldiger (Figura Proeminente do Partido) e condenado a dez anos de prisão num campo de trabalhos forçados em 8 de setembro de 1948, mas foi libertado em 1953. Perdeu todas as suas propriedades e direito a pensão, e morreu na miséria em Munique.

Condecorações[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Snyder 1998, p. 6
  2. Hale, Oron. J. The Captive Press in the Third Reich. Princeton, 1964, p. 28

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Snyder, Louis L. (1998). Encyclopedia of the Third Reich (em inglês). Ware, Hertfordshire: Wordsworth Editions. 410 páginas. ISBN 1-85326-684-1 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]