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Mecécio I Genúnio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Mecécio Genúnio.
Mecécio I Genúnio
Nacionalidade Império Sassânida
Etnia Armênio
Ocupação General

Mecécio I (em latim: Mecetius), Mezécio I (Mezetius) ou Mezézio I (Mezezius; em grego: Μεζέζιος; romaniz.: Mezézios; em armênio/arménio: Մժեժ; romaniz.: Mžēž) foi marzobã (governador) da Armênia de 518 a 548, em sucessão de a alguns marzobãs de nome desconhecido. Foi sucedido por Gusnaspe Vararanes. Era membro da família Genúnio.

Mecécio (Mecetius), Mezécio (Mezetius) ou Mezézio (Mezezius; em grego: Μεζέζιος; romaniz.: Mezézios) é a forma latina[1] do armênio Mezeze (Մժեժ, Mžēž), cuja origem é incerta.[2] Foi registrado em grego como Mizízio (Μιζίζιος por Teófanes, o Confessor, Mizízios), Mizizo ou Nizizo (Μιζιζός/Νιζιζός, Mizizós / Nizizós) por Jorge Mônaco, Nizízio (Νιζίζιος, Nizízios) por Simeão, o Logóteta e Mezêuxio (Μεζεύξιος, Mezeúxios) pelo papa Gregório II (r. 715–731).[3]

Dracma de Cavades I (r. 488–496; 499–531)

A parentela de Mecécio é incerta, exceto que pertencia à família Genúnio. Por volta de 515-516, as tribos hunas invadiram a Armênia. Mecécio organizou a resistência e conseguiu repeli-los. Como recompensa, o xainxá Cavades I nomeou-o marzobã em 518.[4] De acordo com Samuel de Ani: "Após o patrício Bardas, irmão de Vaanes, marzobãs persas governam a Armênia por 11 anos [...] O governo da Armênia então passou à família de Mecécio Genúnio, que exerceu [poder por] 30 anos".[5] Nesse período, Mecécio manteve a paz religiosa. Em 527, repeliu outra invasão huna.[4] Também usou as tensões entre o Império Bizantino e Império Sassânida para aproveitar ao máximo o jogo político.[6]

Precedido por
Vários marzobãs persas
(último conhecido Bardas Mamicônio)
Marzobã da Armênia
518-548
Sucedido por
Gusnaspe Vararanes

Referências

  1. Martindale 2014, Mizizios 1.
  2. Ačaṙyan 1942–1962, p. 329.
  3. Lilie 2013, Mizizios (#5163).
  4. a b Dédéyan 2007, p. 195.
  5. Settipani 2006, p. 133, n.4.
  6. Dédéyan 2007, p. 197.
  • Ačaṙyan, Hračʻya (1942–1962). «Աբա». Hayocʻ anjnanunneri baṙaran [Dictionary of Personal Names of Armenians]. Erevã: Imprensa da Universidade de Erevã 
  • Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstellt 
  • Settipani, Christian (2006). Continuité des élites à Byzance durant les siècles obscurs. Les princes caucasiens et l'Empire du vie au ixe siècle. Paris: de Boccard. ISBN 978-2-7018-0226-8