Movimento Islâmico do Uzbequistão
O Movimento Islâmico do Uzbequistão (MIU, em usbeque: Ўзбекистон Исломий Ҳаракати/Oʻzbekiston Islomiy harakati) é um grupo militante islâmico formado em 1998 [1][2] pelo ideólogo islâmico Tahir Yuldashev e pelo ex-paraquedista soviético Juma Namangani - ambos de etnia uzbeque do Vale de Fergana. Seu objetivo inicial era derrubar o presidente do Uzbequistão Islam Karimov, e criar um Estado islâmico sob a sharia; no entanto, nos anos seguintes, se reinventaria como um aliado da al-Qaeda e dos talibãs. [1][3] Também se tornou um forte apoiante do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Operando a partir de bases no Tajiquistão e áreas controladas pelo Talibã no norte do Afeganistão, o MIU lançou uma série de ataques contra o sul do Quirguistão em 1999 e 2000. O MIU sofreu pesadas baixas em 2001-2002, durante a invasão liderada pelos Estados Unidos ao Afeganistão. Namangani foi morto, enquanto Yuldeshev e muitos dos combatentes restantes do MIU fugiram com remanescentes do Talibã para o Waziristão, nas zonas tribais sob administração federal do Paquistão. Desde então, o MIU se concentra na luta contra as forças paquistanesas nas zonas tribais, e as forças da OTAN e afegãs no norte do Afeganistão. [4][5]
Referências
- ↑ a b «Pakistan's 'fanatical' Uzbek militants». BBC News. 7 de outubro de 2014
- ↑ The Fires of Faith in Central Asia (JStor)
- ↑ Jacob Zenn (24 de junho de 2013). «On the Eve of 2014: Islamism in Central Asia». Hudson Institute
- ↑ Alisher Sidikov (2 de julho de 2003). «Pakistan Blames IMU Militants For Afghan Border Unrest». Radio Free Europe/Radio Liberty
- ↑ «Country Reports on Terrorism 2011». United States Department of State. 31 de julho de 2012