Mumificação de gatos

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A mumificação de gatos está inserida na prática milenar de mumificação de animais, cujos registros remontam à história do Antigo Egito, mais precisamente a partir do Reino Novo: a mais antiga múmia de gato conhecida data de 1.500 a.C.[1] Desde então, milhões desses animais foram mumificados, sendo que somente na cidade de Beni Haçane, na margem leste do rio Nilo, mais de 300 mil múmias felinas foram encontradas; já no Cairo, por sua vez, há registros de gigantescos cemitérios com mais de 4 milhões de gatos mumificados.[1] Muitas vezes as múmias desses felinos eram oferecidas à deusa gata Bastet.[2] Acredita-se que a adoração aos gatos se deve ao fato de caçarem ratos que atacavam os grãos armazenados.[3] A Universidade do Tennessee abriga desde o ano 2001 uma exposição de gatos mumificados no museu McClung, no campus da universidade, em Knoxville.[1] A mumificação desses animais, contudo, não se restringe ao Egito Antigo. Arqueólogos ingleses relataram em 2011 um gato mumificado encontrado numa casa que pode ter pertencido a uma mulher acusada de bruxaria que vivia na região no século XVII.[4]

Referências

Sugestão de leitura[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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