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Negão do Caixão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Negão do Caixão é uma lenda paranaense, mais precisamente, do litoral do estado do Paraná.[1][2]

A lenda baseia-se no fato de que nos anos que a Villa de Morretes era habitada por mineradores, estes tinham por habito marcar o local onde era enterrado o baú, repleto de ouro, com uma cova de um escravo assassinado para este fim. Em uma destas covas, localizada na região de Barreiros (Morretes), o senhorio não retornou para buscar o tesouro, forçando a alma do escravo morto a guardar e carregar o baú pela eternidade.[2]

Dizem, os mais antigos moradores da região, que a alma penada do pobre escravo perambula, em noite escura, a procura de alguém que lhe tire este fardo das costas. Caso alguém se depare com o "negão do caixão" não deve se assustar e sim, perguntar "o que você tem nesse baú?" Ele afirmará que esta repleto de ouro e que pode ser seu, mas para tanto, deverá vencer um sacrifício imposto por ele.[2]

Há histórias de pessoas que recusaram a fortuna, pois se o sacrifício não for cumprido, o “fulano” ficará carregando o baú pela eternidade ou se a pessoa que conseguir cumprir esta etapa e ganhar o tesouro e não gastá-lo todo, ainda em vida, também passará a eternidade como o guardião do baú, carregando o pesado fardo nas costas, como alma penada.[2]

Referências

  1. FENIANOS, 2005, p12.
  2. a b c d «Paraná da Gente: Lendas e contos populares: Negrão do Caixão». Secretaria de Estado da Cultura. 2004. Consultado em 28 de abril de 2021. Arquivado do original em 13 de março de 2010 

Ligações externas

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  • FENIANOS, Eduardo E.. Coleção Cidades: Litoral do Paraná. Curitiba: Univer Cidade, 2005. 92p