Nina da Hora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nina da Hora
Nina da Hora
Nascimento Ana Carolina Silva das Neves da Hora
1995
Duque de Caxias
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação cientista de computação, investigadora, ativista
Página oficial
https://www.ninadahora.dev/

Ana Carolina da Hora (1995, Duque de Caxias), conhecida como Nina da Hora, é uma cientista da computação, pesquisadora e ativista brasileira.[1]

É formada em ciências da computação pela PUCRio, Foi pesquisadora assistente do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (CTS-FGV), na qual publicou o artigo Deepfakes: ferramenta antidemocrática[2]. No momento é mestranda em Inteligência artificial na Unicamp e está se dedicando a pesquisa sobre justiça algoritmica. No setor privado, atua como Especialista de Dominio da Thoughtworks, trabalha especificamente com tecnologia responsável atuando globalmente na construção do conceito e em sua aplicação em diferentes contextos. Um dos projetos de engajamento é com a Nações Unidas.

No governo, desde 2022 vem atuando em conselhos ligados a democracia e tecnologias civicas. Foi membro do Conselho de Transparência das Eleiçoes 2022, Membro do grupo de transição de telecomunicações do governo lula e no momento é membro do "Conselhão" do Governo Lula. Ainda no papel de conselheira, é parte do conselho de segurança do Tiktok Brasil desde 2021, Conselheira em responsible and society na Chatam House e também no desenvolvimento de politicas de desenvolvimento de Inteligência artificial no grupo do IGF dedicado ao tema.

Nina, se autodenomina HackerAntirracista e uma Cientista da computação em construção, com uma preocupação visivel com a sociedade atual fundou em 2020 o Instituto da Hora que é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2020 por mulheres negras e indigenas e liderada pela HackerAntirracista, para descentralizar o conhecimento científico, potencializar narrativas antirracistas na tecnologia e emancipar os direitos digitais no Brasil.

Colunista da revista MIT Technology Review, integrante do Conselho de Segurança do TikTok, e participante da comissão de transparência das eleições brasileiras de 2022.[3] Em 2021 foi incluída na lista Forbes 30 Under 30 da Forbes Brasil[4]

Referências

  1. «Cientista de computação, Nina da Hora relata caso de racismo sofrido em livraria do Leblon». O Globo. 4 de março de 2022. Consultado em 13 de abril de 2022 
  2. «Deepfakes: ferramenta antidemocrática» (PDF). Estadão. Consultado em 6 de junho de 2023 
  3. «Conheça Nina da Hora, a 'hacker' que ajuda a dar transparência e segurança às eleições de 2022 - Política». Estadão. Consultado em 13 de abril de 2022 
  4. «Lista Forbes Under 30 2021: veja todos os homenageados». Forbes Brasil. 31 de dezembro de 2021. Consultado em 13 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]