Saltar para o conteúdo

Noémia de Sousa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 1926Cascais, 2003) foi uma poetisa e jornalista moçambicana.

Noémia de Sousa estudou no Brasil e começou a publicar em O Brado Africano.

Entre 1951 e 1964 viveu em Lisboa, onde trabalhou como tradutora, mas, em consequência da sua posição política de oposição ao Estado Novo teve de exilar-se em Paris, onde trabalhou no consulado de Marrocos.

Começa nesta altura a adoptar o pseudónimo de Vera Micaia.

A sua obra está dispersa por muitos jornais e revistas. Colaborou em publicações como Mensagem (CEI), Mensagem (Luanda), Itinerário, Notícias do Bloqueio (Porto, 1959), O Brado Africano, Moçambique 58; Vértice (Coimbra), Sul (Brasil).

Poeta, jornalista de agências de notícias internacionais, viajou por toda a África durante as lutas pela independência de vários países.

Em 1975 regressou a Lisboa, onde trabalhou na Agência Noticiosa Portuguesa.

Em 2001, a Associação dos Escritores Moçambicanos publicou o livro Sangue Negro, que reúne a poesia de Noémia de Sousa escrita entre 1949 e 1951.

A sua poesia está representada na antologia de poesia moçambicana Nunca mais é Sábado, organizada por Nelson Saúte[1]

Notas

  1. Lisboa, Publicações D. Quixote. ISBN 972-20-2398-5.

Ligações externas

Texto publicado no sítio da editora Plural Editores
Texto de Carla Maria Ferreira Sousa publicado na revista África e Africanidades
Texto de Jurema José de Oliveira publicado na Revista Electrônica do Instituto de Humanidades da Universidade do Grande Rio