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O Caso dos Exploradores de Caverna: diferenças entre revisões

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Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore resolve não participar desse sorteio, e seus amigos se sentem traídos por ele, porém, consistem em sacrificar alguém e o sorteado acaba sendo whetmore -aquele que deu a ideia.
Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore resolve não participar desse sorteio, e seus amigos se sentem traídos por ele, porém, consistem em sacrificar alguém e o sorteado acaba sendo whetmore -aquele que deu a ideia.
Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por [[homicídio]]. Começa então um debate entre os juízes sobre [[Direito natural]] e [[Direito positivo]]. A tese naturalista é defendida pelo juiz Foster que alega a [[exclusão de ilicitude]] do [[estado de necessidade]]. O juiz Foster afirma, ainda, que os exploradores estavam fora da sociedade, convivendo e uma realidade diferente e que por isso não estariam sujeitos às leis de Newgarht. Por outro lado, o juiz Keen, defendendo o positivismo, sustenta que as leis devem ser aplicadas a qualquer custo (''[[dura lex, sed lex]]''). O juiz Keen afirma que os exploradores cometeram homicídio e portanto devem ser condenados.
Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por [[homicídio]]. Começa então um debate entre os juízes sobre [[Direito natural]] e [[Direito positivo]]. A tese naturalista é defendida pelo juiz Foster que alega a [[exclusão de ilicitude]] do [[estado de necessidade]]. O juiz Foster afirma, ainda, que os exploradores estavam fora da sociedade, convivendo e uma realidade diferente e que por isso não estariam sujeitos às leis de Newgarht. Por outro lado, o juiz Keen, defendendo uma visão formalista, sustenta que as leis devem ser aplicadas a qualquer custo (''[[dura lex, sed lex]]''). O juiz Keen afirma que os exploradores cometeram homicídio e portanto devem ser condenados.
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Revisão das 04h36min de 25 de abril de 2012

O caso dos exploradores de caverna (inglês: The case of the speluncean explorers) é um livro do autor estadunidense Lon Fuller que foi publicado nos Estados Unidos em 1949 e no Brasil em 1976. Costuma ser utilizado como obra introdutória nos cursos de direito no mundo inteiro[1]. Discute o conflito entre a interpretação literal das leis e sua adequação a cada caso concreto.

Sinopse

Predefinição:Revelações sobre o enredo Newgarth, 4299. Cinco membros de uma sociedade espeleológica entram em uma caverna e acabam soterrados. As vítimas conseguem entrar em contato com as equipes de resgate que estão do lado de fora da caverna através de um rádio.

Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore resolve não participar desse sorteio, e seus amigos se sentem traídos por ele, porém, consistem em sacrificar alguém e o sorteado acaba sendo whetmore -aquele que deu a ideia. Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por homicídio. Começa então um debate entre os juízes sobre Direito natural e Direito positivo. A tese naturalista é defendida pelo juiz Foster que alega a exclusão de ilicitude do estado de necessidade. O juiz Foster afirma, ainda, que os exploradores estavam fora da sociedade, convivendo e uma realidade diferente e que por isso não estariam sujeitos às leis de Newgarht. Por outro lado, o juiz Keen, defendendo uma visão formalista, sustenta que as leis devem ser aplicadas a qualquer custo (dura lex, sed lex). O juiz Keen afirma que os exploradores cometeram homicídio e portanto devem ser condenados.

Referências

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