Oxiúro: diferenças entre revisões
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O '''oxiúro''' (''Enterobius vermicularis'') é um animal exotico [[Nematoda|nemátode]] com menos de 15 mm (machos) ou no máximo 2 cm (fêmeas) de comprimento, e que parasita o [[intestino]] dos mamíferos, principalmente [[primata]]s, incluindo o [[homem]]. É responsável pela [[oxiurose]]. Devido ao seu tamanho, pode, em raros casos, causar [[apendicite]]<ref name=BMJ>{{citar jornal|nome=British Medical Jornal|autor=Dennis Baroni Cruz, Bruno Kras Friedrisch, Vilmar Fontanive Junior, Vívian Wünderlich da Rocha|título=Eosinophilic acute appendicitis caused by Strongyloides stercoralis and Enterobius vermicularis in an HIV-positive patient|url=http://casereports.bmj.com/content/2012/bcr.01.2012.5670.short|data=2012}}</ref>. |
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== Ciclo reprodutivo == |
== Ciclo reprodutivo == |
Revisão das 19h56min de 17 de setembro de 2013
ICD 127.4 Oxiúro | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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O oxiúro (Enterobius vermicularis) é um animal exotico nemátode com menos de 15 mm (machos) ou no máximo 2 cm (fêmeas) de comprimento, e que parasita o intestino dos mamíferos, principalmente primatas, incluindo o homem. É responsável pela oxiurose. Devido ao seu tamanho, pode, em raros casos, causar apendicite[1].
Ciclo reprodutivo
Todo seu ciclo reprodutivo ocorre dentro do sistema gastrointestinal humano. Os ovos ingeridos eclodem no duodeno e crescem rapidamente para 140-150 micrometros, migrando para o intestino em direção ao cólon. Eles fazem duas "mudas" e se tornam adultos. As fêmeas chegam a 8-13mm e vivem 5 a 13 semanas enquanto os machos tem apenas 2 a 5mm e vivem apenas 7 semanas, após a fase reprodutiva no íleo. As fêmeas se espalham pelo intestino e produzem mais de 10.000 ovos depositando os no reto e morrendo pouco depois.[2]
Tratamento da oxiurose
O tratamento de escolha é o pamoato de pirantel na dose de 10 mg/kg em dose única, não ultrapassando 1g, por via oral, preferencialmente em jejum. Apresenta uma eficácia em torno de 80 a 100% de cura, com poucos efeitos adversos, tais como: cefaléia, tonturas e distúrbios gastrointestinais leves. Sugere-se na maioria dos casos a repetição do tratamento, aumentando assim a taxa de cura deste nematódeo intestinal.
Como terapia alternativa à participação dos benzi-midazólicos de uso em humanos, mebendazol e albendazol em dose única e repetição em 2 semanas. O mebendazol é administrado por via oral, 100 mg, independente da idade do paciente, apresentando eficácia de 90 a 100% de cura, com raros efeitos colaterais. O albendazol é receitado na dose de 400 mg, também independente da idade, e proporcionando taxa de cura também perto dos 100%. Náuseas, vômitos, diarréia, secura na boca e prurido cutâneo podem surgir após a ingestão, porém é raro o seu acometimento.
Referências
- ↑ Dennis Baroni Cruz, Bruno Kras Friedrisch, Vilmar Fontanive Junior, Vívian Wünderlich da Rocha, British Medical Jornal (2012). «Eosinophilic acute appendicitis caused by Strongyloides stercoralis and Enterobius vermicularis in an HIV-positive patient»
- ↑ G C Cook (1994). Enterobius vermicularis infection. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1375686/